sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

MENSAGEM PELA PASSAGEM DO 37º ANIVERSÁRIO DE SACERDÓCIO DE FRANCISCO PALHANO

Comemoramos neste dia 02 de fevereiro de 2012, o 37º aniversário do nosso querido Bispo, Dom Francisco Canindé Palhano.
Sua Ordenação Sacerdotal aconteceu na sua terra natal na Igreja matriz de Sant’Ana e São Joaquim de São José de Mipibu-RN, pela imposição das mãos de Dom Nivaldo Monte Arcebispo metropolitano de Natal, no dia 02 de fevereiro de 1975.
Ao receber o chamado à sua consciência vocacional, a qual deveria seguir pela vida, certamente foram lhe apresentados diversos papéis que deveria seguir junto á Igreja, mas, o Espírito santo o escolheu para desempenhar, dentre os papéis, a especial missão de ser sacerdote,
Assim como aconteceu com Abraão que é um grande exemplo de ser missionário, saiu de sua terra sem saber para onde ir. A obediência ao chamado resultou no nascimento e crescimento do povo judeu. Assim, as pessoas modestas e humildes da Bíblia se tornaram grandes homens, por que deixaram Deus transformar-los, para assim, poderem levar o testemunho do Reino de Deus àqueles que viviam sem conhecimento pessoal da existência do Senhor.
Dom Francisco Palhano, talvez pudesse ter seguido outros caminhos mas preferiu ser obediente e aqui está entre nós seguindo sua vocação. Por isso o admiramos.
Toda Diocese de Bonfim se alegra por mais este ano. Este é um dia festivo para todos nós e principalmente para Deus ao ver que um filho amado ao qual escolhestes para trilhar em seus caminhos, tornou-se um pastor de muitas ovelhas, pois um dia ouviu esse chamado e disse seu sim.
E nós somos muito gratos, Dom Francisco Palhano, pelo seu sim, onde Deus nos presenteou com o Senhor em nossa Diocese para que juntos, chegássemos em nossas conquistas. Obrigado pelo seu esforço, dedicação e pelo seu carinho por todos nós; por ser este pai espiritual que conduz os nossos passos em direção a Deus.
Que nosso Padroeiro Senhor do Bonfim, através da intereseção de Nossa Senhora de Fátima te cubra com seu sagrado manto.
Parabéns Dom Francisco Canindé Palhano por estar aqui entre nós.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

DOM FRANCISCO CELEBRA MAIS UM ANO DE VIDA E DE SACERDÓCIO



As missas celebradas em ação de graças do seu natalicio e aniversário sacerdotal acontecerá na Igreja Catedral às 19h 30min desta quinta-feira.

O nosso Bispo Diocesano Dom Francisco Canindé Palhano celebra mais um ano de vida no dia 01 de fevereiro e seu aniversário sacerdotal no dia 02 desse mesmo mês.

Nascimento: 1 de fevereiro de 1949
Filiação: José Palhano Torres e Ana Maria Torres Palhano

Ordenação Sacerdotal: 2 de fevereiro de 1975 – Igreja Matriz de Sant’Ana e São Joaquim de São José de Mipibu – RN, pela imposição das mãos de Dom Nivaldo Monte, Arcebispo Metropolitano de Natal.

Consagração Episcopal: 21 de outubro de 2006 – Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Apresentação em Natal – RN pela imposição das mãos e Oração Consecratória de Dom Matias Patrício de Macedo – Arcebispo Metropolitano de Natal

Início Solene do Ministério Episcopal na Diocese de Bonfim – BA: 26 de novembro de 2006

A Diocese de Bonfim agradece a Deus pelo dom da vida do nosso Bispo Diocesano que por amor deu sua vida ao serviço do Reino de Deus trabalhando constantemente para que a Diocese de Bonfim siga fielmente os caminhos de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Parabéns Dom Francisco por sua vida e por seu sacerdócio!

Diocese de Bonfim
Foto: Netto Maravilha

AVISOS DA PARÓQUIA

LEMBRETE:


- Neste dia 02 de fevereiro, Dom Francisco celebra aniversário de ordenação presbiteral, vamos celebrar em ação de graças na santa missa essa data que é tão importante para o ordenado padre, hoje Bispo.
- Sejamos conscientes de que somos igreja e, igreja somos todos nós.
- A liturgia dessa quinta-feira, nos lembra os 40 dias do nascimento de Jesus. Traga sua vela para ser abençoada.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

SERMÃO DE PADRE JOÃO EM MISSA DE COMEMORAÇÃO AOS DOIS ANOS DE SEU SACERDÓCIO

A dignidade do Padre



É o que exprime com admiração S. Lourenço Justiniano, falando dos padre: "Bem alto é o poder que lhes é dado! Quando querem, demudam o pão em corpo de Cristo:
O Verbo encarnado desde do Céu e desce verdadeiramente à mesa do altar! É-lhes dado um poder que nunca foi outorgado aos anjos. Estes se conservam junto do trono de Deus; os sacerdotes têm-no nas mãos, dão-no ao povo e eles próprios o comungam”



I
Idéia da dignidade sacerdotal

Diz Sto. Inácio mártir que a dignidade sacerdotal tem a supremacia entre todas as dignidades criadas. Santo Efrém exclama: “É um prodígio espantoso a dignidade do sacerdócio, é grande, imensa, infinita. Segundo S. João Crisóstomo, o sacerdócio, embora se exerça na terra, deve ser contado no número das coisas celestes. Citando Sto. Agostinho, diz Bartolomeu Chassing
que o sacerdote, alevantado acima de todos os poderes da terra e de todas as grandezas do Céu, só é inferior a Deus. e Inocêncio III assegura que o sacerdote está colocado entre Deus e o homem; é inferior a Deus, mas maior que o homem.
Segundo S. Dionísio, o sacerdócio é uma dignidade angélica, ou antes divina; por isso chama ao padre um homem divino. Numa palavra, concluí Sto. Efrém, a dignidade sacerdotal sobreleva a tudo quanto se pode conceber.
Basta saber-se que, no dizer do próprio Jesus Cristo, os padres devem ser tratados como a sua pessoa: Quem vos escuta, a mim escuta; e quem vos despreza, a mim despreza. Foi o que fez dizer ao autor da Obra imperfeita:
Honrar o sacerdote de Cristo, é honrar o Cristo; e fazer injúria ao sacerdote de Cristo, é fazê-la a Cristo”. Considerando a dignidade dos sacerdotes, Maria d’Oignies beijava a terra em que eles punham os pés.

II
Importância das funções sacerdotais

Mede-se a dignidade do padre pelas altas funções que ele exerce. São os padres escolhidos por Deus, para tratarem na terra de todos os seus negócios e interesses; é uma classe inteiramente consagrada ao serviço do divino Mestre, diz S. Cirilo de Alexandria. Também Sto. Ambrósio chama ao ministério sacerdotal uma “profissão divina”. O sacerdote é o ministro, que o próprio Deus estabeleceu, como embaixador público de toda a Igreja junto dele, para o honrar, e obter da sua bondade as graças necessárias a todos os fiéis.
Não pode a Igreja inteira, sem os padres, prestar a Deus tanta honra, nem obter dele tantas graças, como um só padre que celebra uma missa.
Com efeito, sem os padres, não poderia a Igreja oferecer a Deus sacrifício mais honroso que o da vida de todos os homens: mas o que era a vida de todos os homens, comparada com a de Jesus Cristo, cujo sacrifício tem um valor infinito? O que são todos os homens diante de Deus senão um pouco de pó, ou antes um nada? Isaías diz: São como uma gota de água... e todas
as nações são diante dele, como se não fossem.
Assim, o sacerdote que celebra uma missa rende a Deus uma honra infinitamente maior, sacrificando-lhe Jesus Cristo, do que se todos os homens, morrendo por ele, lhe fizessem o sacrifício das suas vidas. Mais ainda, por uma só missa, dá o sacerdote a Deus maior glória, do que lhe têm dado e hão de dar todos os anjos e santos do Paraíso, incluindo também a Virgem
santíssima; porque não lhe podem dar um culto infinito, como o faz um sacerdote celebrando no altar.
Além disso, o padre que celebra oferece a Deus um tributo de reconhecimento condigno da sua bondade infinita, por todas as graças que ele há sempre concedido, mesmo aos bem-aventurados que estão no Céu. Este reconhecimento condigno nem todos os bem-aventurados juntos o poderiam prestar; de modo que, ainda sob este ponto de vista, a dignidade do padre
está acima de todas as dignidades, sem exceptuar as do Céu.
Mais, o padre é um embaixador enviado pelo universo inteiro, como intercessor junto de Deus, para obter as suas graças para todas as criaturas; assim fala S. João Crisóstomo. Santo Efrém ajunta que o padre trata familiarmente com Deus. Para o padre, numa palavra, não há nenhuma porta fechada.
Jesus Cristo morreu para fazer um padre. Não era necessário que o Redentor morresse para salvar o mundo: uma gota de sangue, uma lágrima, uma prece lhe bastava para salvar todos os homens; porque, sendo esta prece dum valor infinito, era suficiente para salvar, não um mundo, mas milhares de mundos.
Pelo contrário, foi necessária a morte de Jesus Cristo para fazer um padre: pois, doutro modo, — onde se encontraria a Vítima que os padres da lei nova oferecem hoje a Deus, Vítima santíssima, sem mancha, só por si suficiente para honrar a Deus duma maneira condigna de Deus? O sacrifício da vida de todos os anjos e de todos os homens não seria capaz, como acabamos de dizer, de prestar a Deus a honra infinita, que lhe presta um padre com uma só missa.

III
Excelência do poder sacerdotal
Mede-se também a dignidade do padre pelo poder que ele exerce sobre o corpo real e o corpo místico de Jesus Cristo.
Quanto ao corpo real, é de fé que no momento em que o padre consagra, o Verbo encarnado se obrigou a obedecer-lhe, vindo às suas mãos sob as espécies sacramentais. Causou espanto que Deus obedecesse a Josué, e mandasse ao sol que se detivesse à sua voz, quando ele disse: Sol! fica-te imóvel diante de Gabaon... E o sol deteve-se no meio do Céu.
Mas é muito maior prodígio que Deus, em obediência a poucas palavras do padre, desça sobre o altar, ou a qualquer parte em que o sacerdote o chame, quantas vezes o chamar, e se ponha entre as suas mãos, embora esse sacerdote seja seu inimigo! Aí permanece inteiramente à disposição do padre, que pode transportá-lo à sua vontade dum lugar para outro, encerrálo
no tabernáculo, expô-lo no altar, ou ministrá-lo aos outros. É o que exprime com admiração S. Lourenço Justiniano, falando dos padre: “Bem alto é o poder que lhes é dado! Quando querem, demudam o pão em corpo de Cristo:
o Verbo encarnado desde do Céu e desce verdadeiramente à mesa do altar! É-lhes dado um poder que nunca foi outorgado aos anjos. Estes conservam-se junto do trono de Deus; os sacerdotes têm-no nas mãos, dão-no ao povo e eles próprios o comungam”.
Quando ao corpo místico de Jesus Cristo, que se compõe de todos os fiéis, tem o sacerdote o poder das chaves: pode livrar do inferno o pecador, torná-lo digno do Paraíso, e, de escravo do demônio, fazê-lo filho de Deus. O próprio Jesus Cristo se obrigou a estar pela sentença do padre, em recusar ou conceder o perdão, conforme o padre recusar ou dar a absolvição, contanto
que o penitente seja digno dela.
De modo que o juízo de Deus está na mão do padre, diz S. Máximo de Turim. A sentença do padre precede, ajuda S. Pedro Damião, e Deus a subscreve. Assim, conclui S. João Crisóstomo, o Senhor supremo do universo não faz senão seguir o seu servo, confirmando no Céu tudo quanto ele decide na terra.
Os padres, diz Sto. Inácio mártir, são os dispensadores das graças divinas e os consócios de Deus. E, segundo S. Próspero, são a honra e as colunas da Igreja, portas e porteiros do Céu.
Se Jesus Cristo descesse a uma igreja, e se sentasse num confessionário para administrar o sacramento da Penitência, ao mesmo tempo que um padre sentado no outro, o divino Redentor diria: Ego te absolvo o padre diria o mesmo: Ego te absolvo; e os penitentes ficariam igualmente absolvidos, tanto por um como pelo outro.
Que honra para um súdito, se o seu rei lhe desse poder para livrar da prisão quem lhe aprouvesse! Mas muito maior é o poder dado pelo Padre Eterno a Jesus Cristo, e por Jesus Cristo aos padres, para livrarem do inferno, não só os corpos, mas até as almas; esta reflexão é de S. João Crisóstomo.


“Amados me detenho hoje a falar do sacerdócio com essas palavras, agradeço a Deus por esses meus dois anos tão fecundos anos esses que mais que tudo me faz contemplar que parece dizer que tenho apenas algumas horas de padre, mas, parece dizer que já tenho uma eternidade como padre, porque ao mesmo tempo nesse tempo dentro do tempo do tempo dos 2 anos”.

“Hoje eu quero mais do que tudo agradecer a Deus e suplicar aos céus na intercessão de pessoas que foram tão santas para mim, e que foram sinais de uma contemplação para eu realmente enxergar o que é ser sacerdote, dentre eles e tantos quero pedir a intercessão daquele que é o nosso querido D. Jairo, assim como do padre Edmilsom, que ao contemplar essas duas imagens de padres,me fez refletir e até mesmo dizia para mim mesmo, se fosse para morrer hoje para fazer nascer tantas vocações na nossa diocese, eu diria a Deus que queria morrer para fazer nascer tantos padre, para ter a certeza da dignidade de que muitos poderia fazer o céus de Deus se aproximar mais de nós, e nessa grande graça ao contemplar uma vida tão doada como foram a deles, contemplo que numa vida tão doada tão entregue, e tão morte como foi a deles, a nossa vida de sacerdote tem que se configurar a essa graça, morrer para que o Cristo venha a ser aquilo que é mais do que tudo a sua presença de transformação naquilo que é a nossa vida”

Entre lágrimas padre João concluiu seu sermão dizendo : “ minha prece no dia de hoje é essa, sou muito feliz em ser padre”.


Desde o tempo do seminário Padre João disse que já ficava pensando em seus paroquianos, até teria dito aos paroquianos de Natal, que a cada ano de sacerdócio retornaria para comemorar com eles em Natal.

Mas agradeceu ao acolhimento recebido pelos paroquianos de Bonfim, e nesses dois anos vivenciados como padre, sente se muito feliz, e agradeceu àqueles que o ajudou até aqui, e que quando ele chegou aqui foi olhado e acolhido pelos paroquianos de Bonfim como padre.

“As vezes,quantas vezes, tenho ficado até madrugada conversando com algumas pessoas pra tirá-las do inferno, e trazê-las ao céu”.

Em visita ao senhor Antonio, que está internado no hospital, padre João emocionado partilhou, que pode sentir o seu sacerdócio, pode salvar almas, e questão próximas do inferno e a levá-las ao céu, e ainda no hospital a mais de mês internado se alimentando pouco, o senhor Antonio se alegrava ao ver a imagem de padre João e que com alegria pedia a eucaristia.

“Eu queria pedir a Deus pra morrer padre, eu sei que são muitas barreiras na nossa caminhada, mas, essa é a prece do padre hoje, são muitas dores, muitas abnegações, muitas renuncias, mas ao mesmo tempo a certeza de ser padre e chegar ao céu como padre, a dignidade dos santos ao beijar as minhas mãos, sacerdotais e de nossa senhora e dizer muito obrigado, porque muitos estão aqui por ti.”


“Existe a igreja matriz que é a igreja mãe de todas as outras capelas, eu queria agradecer a Deus pela minha matriz na minha vida que não foi à paróquia de Bonfim, nem outra paróquia, mas foi a minha família, a minha grande matriz aminha capela maior a minha catedral aminha mãe meu pai, que me ensinam a cada vez mais a ser padre”.

“Agradecer aminha família que é para mim o meu aroma suave, que é pra mim a minha fortaleza, agradeço a minha matriz a minha catedral que não é uma capelinha, mas é uma grande catedral, a minha mão meu pai, minha avó que tá aqui, meus irmão, e minha irmã que é pra mim o tudo da minha vida”


Após a celebração da missa, padre João convidou a todos os fieis presentes a uma comemoração com um bolo de dois metros quadrados, que aconteceu na Sociedade União e Recreio.
E ao som do artista Wagner Rosa, os presentes cantaram os parabéns a padre João.


Netto MAravilha - Pascom de Bonfim

PADRE JOÃO SE EMOCIONA E LEVA FIÉIS A SE EMOCIONAREM NA NOITE DE COMEMORAÇÃO DE SEUS DOIS ANOS DE SACERDÓCIO

ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL PE JOÃO ELEUTÉRIO



Padre, João Eleutério. Hoje louvamos e agradecemos a Deus pelo dom de sua vida, de quem a Providência Divina se serviu a fim de nos permitir estar aqui para agradecer mais um ano de sua ordenação sacerdotal. Na vida há acontecimentos e datas que não podemos esquecer e no que diz respeito à sua vocação, muito mais se torna importante fazer memória, principalmente como atitude de ação de graças pelo dom recebido
A Paróquia do Senhor do Bonfim e o Movimento de Cursilhos de Cristandade, do qual o Senhor é Orientador Espiritual,são abençoados pela sua presença e pelo seu trabalho, sua sabedoria pastoral e também os seus conselhos que sempre nos direcionam para o caminho certo.
Padre João, festejar mais um ano de ordenação sacerdotal é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, ensinar novas lições, sorrir novos motivos, amar mais ao próximo, dar cada vez mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes, é também amadurecer um pouco mais e olhar a sua missão de lançar as redes como uma dádiva de Deus.
Hoje nós paroquianos aqui presentes compreendemos um pouco a vocação para o sacerdócio como sendo um dom divinal, um dom para o qual é preciso abrir mão de muitas coisas essenciais na vida como a família, o conforto, os amigos, a liberdade, um verdadeiro despojar-se de si mesmo, para que no fim, se obtenha o tudo ofertado pelas mãos de Deus. É ser grato, estar disposto, muitas vezes não é compreendido, é ser forte, destemido mesmo que o coração esteja partido pela dor, é ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo.
Podemos afirmar Pe. João que comemorar o aniversário de ordenação é comemorar a vida, pois o sacerdote não é apenas o homem da liturgia, mas, aquele que faz da sua vida um culto litúrgico, identificando-se com a realidade da cruz, que é doação, amor e entrega aos irmãos e à Igreja, fazendo da sua vida um sacramento intenso e fecundo.
Dia 30 de janeiro é um dia festivo e abençoado para todos nós paroquianos, mas é, principalmente para Deus, pois ele recebeu há 2 anos o seu SIM. Por tudo isto, Padre João, agradecemos pelo seu contínuo esforço, zelo e dedicação e principalmente, por ser este fiel amigo e pai espiritual que conduz, amorosamente, os nossos passos em direção a Deus. Saiba que somos muito felizes e sentimo-nos agraciados por tê-lo em nosso meio. Nós lhe parabenizamos e pedimos as bênçãos de Deus e que a Virgem Mãe Santíssima o cubra e proteja com Seu Manto Celestial, estando à frente de todas as dificuldades e obstáculos que se puserem em seu caminho.
A Ordenação Sacerdotal é um momento marcante e significativo para a Igreja, pois reafirma a aliança de Deus com a humanidade. Não estamos sós. Cristo caminha conosco pela intercessão das mãos consagradas do Padre, que em cada celebração Eucarística o coloca vivo entre nós; pleno de misericórdia, perdão e amor. Parabéns ao senhor neste dia tão grandioso e novamente que Maria, mãe da Igreja plena do Espírito Santo lhe impulsione cada vez mais a assumir sua vida sacerdotal até os fins de sua vida.
ESTES SÃO OS SINCEROS VOTOS DE TODOS OS SEUS Amigos, Familiares e membros do Movimento do Cursilhos de Cristandade conforme seu pedido na Santa Missa no último domingo (29/01)

sábado, 28 de janeiro de 2012

AVISOS DA PARÓQUIA



29 DE JANEIRO DE 2012 – 4º DOMINGO DO TEMPO COMUM
MISSAS DO DOMINGO:
ÀS 7h – Missa na Catedral
ÀS 9h – Missa na Catedral
ÀS 10h - Batizados na Catedral
ÀS 11h – Missa no Carmelo
ÀS 16h – Missa na Comunidade de Tijuaçu
ÀS 19h30min – Missa na Catedral
MISSAS DA SEMANA:
Dia 1 / 2 - Quarta-feira ..ÀS 16h - Missa na Comunidade de Conceição
Dia 3 / 2 –Sexta-feira ....ÀS 17h - Missa na Comunidade de Lagoa do Barro
Dia 4 / 2 – Sábado .........ÀS 17h – Missa na Comunidade de Estiva
Às 19h30min – Missa na Comunidade da Pêra
ATENÇÃO:
- A Paróquia do Senhor do Bonfim informa que está ampliando seu quadro de membros da Equipe da Acolhida para as Missas realizadas na Catedral. Os interessados deverão comparecer na Secretaria da Catedral no horário comercial. Desde já, a paróquia do Senhor do Bonfim agradece pela sua disponibilidade.
- Comunicamos aos Senhores pais que já iniciamos inscrições para a Catequese. As inscrições estão sendo realizadas, durante á semana, na Secretaria da Catedral.

CARTA MCC BRASIL – JANEIRO 2012 (149ª.)



“Não temos aqui cidade permanente, mas estamos à procura da que está por vir” (Hb 13,14). “Vi, então, um novo céu e uma nova terra...” (Ap 21, 1 ssqq).“O que esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça” (2Pd3,13).
Meus amados leitores e leitoras, irmãos e irmãs, peregrinos que somos todos, rumo ao Reino definitivo:
As citações acima têm por objetivo provocar algumas reflexões sobre um novo ano que começa; um novo tempo da história que o Senhor nos concede e uma nova etapa de vida a ser vivida à luz da Palavra, com os pés postos nas pegadas do Senhor Jesus uma vez que “não temos aqui cidade permanente”. Ora, “não ter cidade permanente” não significa acomodação ou conformidade passiva diante da vida e do tempo, e, sim, aquele dinamismo que nos leva “à procura da que está por vir”. Ou seja, a empenhar-nos, mais do que no ano passado, na construção de “um novo céu e de uma nova terra no quais habitará a justiça”, colaborando, assim , em nossas limitações, com o “Senhor do tempo e da história”.
1. Como vivenciar o início de um novo ano? Podem-se considerar duas maneiras de vivenciar esse momento de passagem:
a) Uma que se “conforma com este mundo” (cf. Rm 12,2) que supõe preocupações com a sobrevivência, que planeja, que prevê, que esquadrinha horizontes à procura de oportunidades de todo tipo, que luta para “levar vantagem em tudo”, e que hoje não falta numa cultura de imediatismo e de relativismo de valores, condicionante que é da mentalidade das pessoas e construtora de uma sociedade consumista, egoísta e exacerbadamente individualista. Até certo ponto, claro, tudo isso é necessário enquanto se trata da busca de uma vida digna para c ada um e para todos os seres humanos, respeitosa da liberdade e da crença de cada um.
b) Outra, a partir do mesmo conselho de Paulo aos Romanos: “transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito”. Aí está toda uma programação a ser executada pelos seguidores de Jesus. Quanto mais avança um tempo novo, quanto mais se aperfeiçoam as tecnologias, quanto mais se instala uma mentalidade distorcida sobre os valores que deveriam pautar nossas vidas, tanto mais se faz necessário o discernimento proposto por Paulo: renovar nossa maneira de pensar, isto é, nossa mentalidade que é a orientadora do nosso agir, para discernir, à luz da fé e dos ensinamentos evangélicos do Mestre “o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito”. Árdua tarefa essa; trabalhoso processo que irá ajudar-nos a ser fiéis discípulos e irmãos uns dos outros na construção de uma sociedade justa e solidária.
O Pai espera sua resposta para uma pergunta simples e, ao mesmo tempo complexa (porque não depende somente de você...): qual das duas maneiras norteará sua vida e a vida de sua comunidade neste ano de 2012?
2. Peregrinos, discípulos missionários num tempo novo. Na visão apocalíptica e na esperança anunciada por São Pedro, sonhamos com “um novo céu e uma nova terra” como recompensa final, diante da face do Pai, pelos sofrim entos que suportamos, pelas cruzes nossas e alheias que carregamos, pelas lágrimas que derramamos: “Então ouvi uma voz forte que saia do trono e dizia: ‘Esta é a morada de Deus-com-os-homens. Ele vai morar junto deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus-com-eles será seu Deus. Ele enxugará toda lágrima de seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor, porque as coisas anteriores passaram’” (Ap 21,3-4). Entretanto, mesmo alimentados e movidos por esta esperança final, somos chamados e enviados por Jesus para construirmos, já aqui neste tempo e nestas circunstâncias, uma “nova terra na qual habitará a justiça”.
Somos, portanto, desafiados pela nossa própria vocação, a partir do chamado do Pai, a enfrentar, abraçar e, assim, assumir os desafios do tempo presente. Sem saudosismos inúteis, sem métodos ultrapassados, sem expressões que já nada mais dizem aos ouvidos e, muito menos, aos corações e à vida do homem e da mulher nesta nossa cultura epocal (isto é, nem moderna, nem pós-moderna, mas ainda totalmente indefinida...):“Nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé” (DAp 365)1[1]. Ainda no mesmo importante documento, podemos sentir uma grande preocupação dos nossos Pastores: “Constatamos o escasso acompanhamento dado aos fiéis leigos em suas tarefas de serviço à sociedade, particularmente quando assumem responsabilidades nas diversas estruturas de ordem temporal. Percebemos uma evangelização com pouco ardor e sem novos métodos e expressões, uma ênfase no ritualismo sem o conveniente caminho de formação, descuidando de outras tarefas pastorais” (DAP 100 c). Atentos à nossa missão discipular, neste início de novo ano, somos insistentemente convidados a sair da inércia, a abandonar a preguiça e a instalação no comodismo, alegando, às vezes , desculpas “indesculpáveis” bem como a pôr em prática, corajosamente, os valores do Evangelho: a fraternidade, a solidariedade, a caridade, o amor, a justiça, o perdão... Esquecendo possíveis e naturais ressentimentos e oferecendo-nos como “hóstias vivas” numa celebração incessante da própria vida e, sobretudo, buscando a unidade na caminhada de discípulos missionários, somos chamados à criatividade no campo da evangelização; a superar as frequentes atitudes de braços cruzados; a oferecer colaboração efetiva (ao invés de nos contentarmos com o famoso “apoio moral” tão ao feitio dos acomodados) no anúncio do Reino, de acordo com os carismas com que Deus nos presenteou.
3. “Anunciar ao mundo o “Logos” da Esperança”. Penso não haver nada mais oportuno e mais encorajador nesta nossa Carta de início de ano, do que terminá-la lembrando uma das mais belas expressões do Papa Bento XVI quando, na Exortação Apostólica VERBUM DOMINI, convida-nos ao anúncio do “LOGOS” – a PALAVRA – que é o próprio Jesus - da Esperança, assim, com maiúscula: “Com efeito, o que a Igreja anuncia ao mundo é o Logos da Esperança (cf. 1 Pd 3, 15); o homem precisa da «grande Esperança» para poder viver o seu próprio presente – a grande esperança que é «aquele Deus que possui um rosto humano e que nos “amou até ao fim” (Jo 13, 1)». Por isso, na sua essência, a Igreja é missionária. Não podemos guardar para nós as palavras de vida eterna, que recebemos no encontro com Jesus Cristo: são para todos, para cada homem. Cada pessoa do nosso tempo – quer o saiba quer não – tem necessidade deste anúncio. Oxalá o Senhor suscite entre os homens, como nos tempos do profeta Amós, nova fome e nova sede das palavras do Senhor (cf. Am 8, 11). A nós cabe a responsabilidade de transmitir aquilo que por nossa vez tínhamos, por graça, recebido” (VD 91).
Um 2012 de grande aumento da fé (cf. Lc 17,5), de intensa experiência de Deus na vida de cada um e de cada uma de vocês, queridos e fiéis leitores, bem como um compromisso cada dia mais profundo na sua opção de discípulo missionário, com a presença de Maria “Mãe do Verbo e Mãe da Alegria”2[2] e com todas as bênçãos de Deus, é o que lhes deseja o amigo, irmão e servidor no Cristo Jesus,

Pe. José Gilberto Beraldo
Equipe Sacerdotal do Grupo Executivo Nacional
MCC do Brasil

REFLEXÃO DA SEMANA


Mc 7, 14-23

14. Tendo chamado de novo a turba, dizia-lhes: “Ouvi-me todos, e entendei.15.Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem.16.Quem tem ouvidos para ouvir ouça”.17.Quando deixou o povo e entrou em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe acerca da parábola.18.Respondeu-lhes: Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro, 19. por que não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua lei natural? Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava: 20.Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem.21. Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos, 22. Adultérios, cobiças, perversidade, fraudes, desonestidades, inveja, difamação, orgulho e insensatez. 23.Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem.
O PERIGO É O QUE VEM DE ENTRO
Esse trecho do Evangelho é muito atual. Jesus acabou com toda aquela crença da proibição de comer carne de animais ou outras coisas que tornariam a pessoa impura. Por quê? Por que essas coisas não entram no coração. Vão para o estômago e depois para a terra.
Jesus pergunta: “de onde é que surge a impureza?”. A impureza surge do coração. Até hoje, pensamos também que nos tornamos impuros por que as coisas vêm de fora. Cristão que é Cristão tem que acabar com isso. O que vem de fora não nos afeta, não nos torna impuros, não pode nos transformar.
A impureza está no que nós fazemos quando inventamos desculpas para deixar de fazer ou agir, quando agimos com inveja, quando jogamos a culpa no outro, na tentativa de nos justificar, quando inventamos algo sobre o outro, quando deixamos de cuidar de nosso coração para nos ocupar com coisas de fora. É do que sai do nosso coração que devemos cuidar, por que é do coração que sai a maldade quando faço um comentário não muito honesto sobre o outro.
Pense: Jesus também mostrou aqui que ninguém tem a capacidade de fazer mais mal a nós do que nós mesmos.
Quando você entende isso, percebe que as escolhas estão todas diante de você, mas os caminhos que cada um segue levam a estradas retas ou tortuosas e nunca é o outro que as escolhe. Mesmo as pessoas indecisas ou “Maria vai com as outras” escolhem: escolhem ser levadas pelo vento.
Jesus mesmo disse: “o que sai do nosso coração é o que vai tornar o outro impuro ou puro”. Temos de olhar para dentro de nós mesmos para que a mudança possa ocorrer de dentro para fora. Hoje, e todos os dias, vamos escolher muito bem o que sair de nosso coração. (Ver Mt 15, 10-20)

Pe. JUAREZ DE CASTRO