segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Investidura dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão


A Paróquia do Senhor do Bonfim foi agraciada neste ultimo dia 30 com a investidura de novos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. Nossos irmãos foram investidos para o ministério sagrado com muita fé e doação para assim auxiliarem aos Sacerdotes  a levarem o Corpo de Cristo através da Hóstia Sagrada.






O que são os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão?

Após o Concílio do Vaticano II (1962-65), o Papa Paulo VI autorizou a instituição dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC), fiéis  leigos cuja missão é facilitar aos celebrantes a distribuição da S. Comunhão em igrejas, capelas, hospitais, aos doentes nas casas e outros lugares, desde que o sacerdote não possa fazer isso. A Santa Sé alerta, porém, que o exercício desse ministério deve conservar o seu caráter supletivo e extraordinário, não dispensando os Ministros Ordinários (Bispos, presbíteros, diáconos) de fazer a sua parte.
Este ministério sagrado deve ser exercido por leigos que tenham uma vida cristã autêntica, sejam maduros na fé, e possam servir a Igreja. Além disso, o MESC deve ter uma boa formação doutrinária, pois pode também realizar a celebração da palavra, orientar as pessoas a quem leva a Eucaristia, etc. Ele deve ensinar e viver o que a Igreja ensina, especialmente em relação à Eucaristia e as condições para recebê-la dignamente. Isto exige do Ministro que ele conheça a doutrina da Igreja, especialmente a fundamentação dogmática, moral e sacramental.
Os MECE devem, na medida do possível, realizar estudos de doutrina: estudar os documentos da Igreja, as encíclicas e cartas dos papas, o Catecismo, o Código de Direito Canônico, etc.
É importante que o Ministro conheça os documentos  especialmente referentes à Eucaristia, afim de exercer retamente esse ministério. Os Papas sempre falam da Eucaristia, pois ela é “o centro da vida da Igreja” como disse João Paulo II na encíclica “Ecclesia de Eucharistia” (A Igreja vive da Eucaristia), de 2003. O mesmo Papa publicou a Carta Apostólica “Mane  Nobiscum Domine”, em 2004, no Ano da Eucaristia. Paulo VI publicou a “Misterium Fidei”, em 1965, sobre o culto da Eucaristia.
De especial importância é que os ministros estudem a Instrução da “Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos”, “Redemptionis Sacramentum”, “sobre algumas coisas que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia”. Esta Instrução foi preparada por determinação do Papa João Paulo II em colaboração com a “Congregação para a Doutrina da Fé” e o mesmo Pontífice a aprovou no dia 19 do mês de março de 2004, para coibir os erros e abusos que ocorrem na celebração. Esta Instrução esclarece muitas dúvidas sobre a celebração da Eucaristia.
É também importante que o Ministro conheça a “Instrução Geral do Missal Romano”, que disciplina a celebração da Santa Missa. Muitos procedimentos são feitos de maneira errada porque não se conhece ou não se observa essa Instrução. Por exemplo, não é lícito deixar que cada fiel se sirva da Eucaristia sem que haja um Ministro a distribuí-la. A Eucaristia deve ser entregue a cada comungante  e não apenas deixada sobre o altar à disposição.
Outras orientações são dadas pela Igreja em outros aspectos como a distribuição da Eucaristia na mão dos fiéis; o comungar de joelhos, o ajoelhar no momento da Consagração. Esses documentos podem ser encontrados em nosso site (www.cleofas.com.br) e/ou no site do Vaticano (www.vatican.va).
Por outro lado, o MESC, como um agente da Igreja, precisa conhecer a doutrina católica de maneira ampla. O nosso povo católico é carente do conhecimento dessa doutrina, e por isso é levado para outras comunidades eclesiais e seitas que não se coadunam com a fé católica. O MESC que vai às casas, precisa dessa formação para levar a verdade da Igreja ao povo. Para isso é fundamental que ele estude o Catecismo da Igreja, que é um manual completo da doutrina católica; como disse João Paulo II é “o texto de referência, seguro e autêntico para o ensino da doutrina católica” (Fidei depositum).
O MECE não é um mero “despachante rápido e prático”. O amor às coisas sagradas deve tornar espontânea a observância de tais instruções.
Professor Felipe Aquino. 
Disponível em http://blog.cancaonova.com/felipeaquino


Primeira Comunhão - Paróquia Senhor do Bonfim

Neste domingo 30 de outubro de 2016 aproximadamente 40 crianças da Paróquia do Senhor do Bonfim encontraram pela primeira vez Jesus na Hóstia consagrada. Em uma belíssima celebração as crianças receberam a Primeira comunhão, podendo assim viver o que descreve Pe. Cido pereira Vigário Episcopal e da Pastoral da Comunicação de São Paulo quando diz: “Primeira Eucaristia é o início de uma vida de comunhão com Jesus. A pessoa comunga Jesus e Jesus comunga a pessoa”.

Ainda sobre a principal celebração da igreja o Papa Francisco ressalta que a Eucaristia é o ápice da ação da salvação de Deus: O Senhor Jesus, se fez pão partido por nós, derrama sobre nós toda a sua misericórdia e seu amor, e assim renova o nosso coração, a nossa existência e a maneira como nos relacionamos com Ele e com os irmãos”.



Rezemos a Deus para que estas crianças possam ser testemunhas da fé e disseminadoras do amor de Deus e pela doação dos catequistas que são instrumentos Divino na formação que leva a Ele.