domingo, 9 de abril de 2023

CRISTO RESSUSCITOU! ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

 

"Maria Madalena e outras mulheres vão ao sepulcro de Jesus e o encontram vazio. Os anjos anunciam que Jesus ressuscitou. Pedro e João vão ver o sepulcro vazio". (João 20:1–10)




Trecho da homilia anunciada pelo Pe. Airton Siqueira neste domingo da Ressureição, na Igreja Catedral:

     Que alegria iniciarmos o tempo pascal nos colocando neste contexto, que é o contexto da Ressurreição. 
Cristo vive e está no meio de nós. Durante estes 50 dias queremos viver intensamente a força do Senhor que rompeu o sepulcro, a vida que venceu a morte, , a luz que venceu todas as experiências das trevas, toda experiência de dor de estarmos com Jesus celebrando a força da vida que nos apresenta a cada dia a experiência que renova nossas vidas, a força do ressuscitado que vai com certeza tocando nossa vida, a vida de nossa Igreja e a vida da Igreja Doméstica que celebra a ressurreição do Senhor. 
     O Evangelho nos convida a estarmos com Maria Madalena diante do sepulcro. Ele se encontra vazio. Ele não está mais aí, diz o ano a Madalena. Ela, a primeira vidente que viu o sepulcro vazio. Ela, aquela que primeiro viu o ressuscitado nos convida a não encontrar mais jesus no sepulcro mas, fora dele. Ele vencedor de todo mal, que nos ajuda a entender que o coração do crente, do homem e mulher crente nunca estará vazio. estará sempre cheio e pleno da presença de Jesus Cristo, o ressuscitado no meio de nós. 
    Ao longo de todo esse tempo quaresmal passamos que passamos, iniciamos esse tempo de purificação, de conversão deixando-nos sempre cada vez mais nos deixando afastados daquilo que dominava nossa vida, do pecado que dominava nosso coração e fomos lentamente vivendo uma experiência de conversão e de salvação. Iniciamos o tempo quaresmal com profeta Joel que dizia: "rasgai os vossos corações e não as vossas vestes". O profeta Joel e o profeta Isaías colocava-nos dentro dessa grande experiência de homens e mulheres que experimentam o pecado. E o dia a dia da vida se deixa tocar pela vulnerabilidade de nossa humanidade e de nossa humanidade e muitas vezes negamos a presença do ressuscitado em nossa vida. Iniciamos o tempo quaresmal batendo no peito e acusando a cada um de nós de que nós somos pecadores. Estramos neste tempo quaresmal como réus, e hoje, no Domingo da Ressurreição somos totalmente absolvidos da morte e da força do pecado pela presença Dele que vive e vive entre nós. A morte já não tem poder sobre nós. ( assista a íntegra no facebook).








FELIZ PÁSCOA!!!

CELEBRAÇÃO DA VIGÍLIA PASCAL: UMA NOITE DE LUZ


      A Vigília Pascal é a maior e mais solene liturgia da Igreja, porque nela nós celebramos de forma específica, a ressurreição de nosso senhor Jesus Cristo.

       A Vigília Pascal foi constituída de sete leituras do Antigo Testamento e duas do Novo Testamento e compreende quatro partes fundamentais: Liturgia da Luz, da Palavra, do Batismo e da Eucaristia.

       Na Paróquia do Senhor do Bonfim, às 19h, em frente a Igreja Catedral foi iniciada   a Celebração da Luz onde ocorreu a Benção do Fogo e, logo após a incisão do Círio Pascal por Dom Hernaldo Farias que, com grãos,  fez uma cruz dizendo: Por suas santas chagas, suas chagas gloriosas, o Cristo Senhor nos proteja e, nos guarde. Amém. Em seguida ascendeu o Círio Pascal. 



    Sando em procissão, já no interior da Igreja Catedral foi declarado a Proclamação da Páscoa e o Círio Pascal foi colocado na candelabro junto ao ambão. E a partir daí tivemos o início da Liturgia da Palavra: 1ª leitura (Gn 1,1-22), 2ª leitura (Gn 22. 1-18), 3ª leitura (Ex 1415-15,1), 4ª leitura (54, 4-14), 5ª leitura (Is 55, 1-11), 6ª leitura (Br 1, 9-15,32-44), 7ª leitura  (Ez 36,16-17,18-28), todas do Antigo Testamento. e por fim, tivemos a Epístola (Rm 5, 3-11) e a Proclamação do santo Evangelho (Mt 28, 1-10). Cada leitura acompanhada de um salmo.

       No Evangelho, Maria Madalena e outra Maria são as primeiras contempladas com a aparição do Ressuscitado e cheias de alegria são, também, as primeiras testemunhas da Ressurreição. Nesta Igreja Santa, fomos imbuídos de grande alegria com alegria da renovação de nosso Batismo retomando o mandato do anjo e de Jesus: "Não tenhais medo". diante desse contexto, sem medo, anunciemos aos irmãos e irmãs que Jesus ressuscitou. 

         Na sequência tivemos a Liturgia Batismal e a Benção da Água Batismal.



  E, por último,  com as velas acesas,  ocorreu a Renovação das promessas do Batismo.




sábado, 8 de abril de 2023

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR - JEJUM E ABSTINÊNCIA

 "Estamos diante de algo que humanamente poderia parecer absurdo: um Deus que não só se faz homem, com todas as necessidades do homem, não só sofre  para salvar o homem, carregando sobre si toda a tragédia da humanidade, mas morre pelo homem”. (Bento XVI)


E, assim, às 15h, com altar despojado, sem castiçais, sem flores, sem cruz e toalhas, numa verdadeira reflexão, cujo horário é da morte  ( sexta-feira, 3 de abril, 33 d.C) de Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme descreve os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas tivemos o início da Celebração da paixão, presidida pelo nosso pastor diocesano Dom Hernaldo Farias e concelebrada pelos Padres Airton Siqueira e Luiz Tonetto. Em sua homilia com base nas leituras  do Profeta Isaías (52, 13-53, 12) Hebreus (4, 14-16, 5,7-9) e Evangelho de João (18, 1-9,42) anunciou que celebramos hoje este dia tão importante para a fé cristã. Jesus Cristo entregou sua vida por nós pecadores para destruir em nós a vida plena, a vida eterna, um novo homem, uma nova mulher, A celebração de hoje se reveste de todo um sentido de entrada do mistério da morte morte de Cristo. De fato, não é um dia de luto como se costuma dizer, pelo contrário, é um dia sim de silêncio, é um dia sim  de meditação, porque como acontecera em nosso batismo, hoje recordamos que somos batizados, mergulhados no mistério de sua morte para ressuscitarmos com Ele. É o profeta Isaías quem vai nos dar todo como que um resumo do sentido de nossa celebração de hoje. No primeiro momento da palavra proclamada a nós hoje neste ano, traz justamente aquilo que acontece com o próprio Senhor proclamado nas palavras do profeta. Ele totalmente desconfigurado assumiu nossas dores , assumiu nossos pecados. Ele assumiu ser pecado para que, também em nós, destruir a vida de pecado. Ele se fez pecador sendo perfeito, em tudo perfeito. Só não deixou que o pecado vivesse em sua vida para fazer com que , também em nós, o pecado não tivesse a última palavra. este foi o caminho que fizemos todos os quarenta dias da nossa quaresma. Lutamos contra o pecado. este foi o exercício que fizemos: não deixar que o nosso corpo falasse mais do que a própria graça do Senhor  que vive e habita  em nós desde o nosso batismo. Sim, somos pecadores mas, o Senhor faz acontecer em nós aquilo que aconteceu nele, não deixando que o pecado assumisse o seu ser devolvendo ou dando a todos nós, também as forças necessárias para também nós vencermos o pecado e um dia vencermos a morte. Por esta vida de sofrimento,  diz o profeta Isaías, ele vencerá a luz e uma ciência perfeita. O profeta, portanto, aponta para nós que este dia não deva ser um dia que deve ser como que nós fiquemos ou paramos na cruz do Senhor. Não! celebramos hoje a morte de Cristo porque temos a certeza de que Ele é o vitorioso sobre o pecado e a morte. A cruz não é o fim, a Sexta-feira Santa não é o fim de nossa caminhada quaresmal. O caminho quaresmal nos conduz até o grande grito de Aleluia que faremos guardado em nossa garganta para que pudéssemos assim, com Cristo proclamar a vitória da vida sobre a morte, a vitória da luz sobre as trevas, a vitória da ressurreição sobre toda tentativa de domínio sobre a pessoa humana. Ele é aquele que clama ainda hoje ao Pai: Oh Pai, em tuas mãos entrego meu espírito. E, nesta certeza, Ele entrega seu espírito  porque confiante no Pai que Ele seria o vencedor e é essa certeza que nós, hoje, ao contemplar a cruz de cristo estaremos professando. Contemplar a cruz não é, portanto, não é apenas contemplar o sofrimento e a morte do Senhor. Contemplar a cruz é proclamar que ela se tornou para nós o madeiro  perfeito onde brilha a voz de Deus, a vontade de Deus de acolher a entrega salvadora de seu filho para transformar a morte em vida.  Hoje somos chamados pelo Senhor, também, para olharmos para as diversas mortes ainda vividas , hoje, por tantos irmãos e irmãs ainda hoje crucificados. Pessoas que passam fome  e a fome como cruz. Pessoas escravizadas para alguns obterem lucro e esta escravidão é um sinal da cruz de cristo. Portanto, todo sofrimento, toda cruz fora redimida pelo Cristo para que, ainda hoje,  nós possamos proclamar em todos os lugares, Sim, a cruz de Cristo é o nosso sinal . porque este sinal da derrota não é o sinal do fim, é o sinal da vitória de um Deus que entregando sua vida nos aponta para a vida eterna, para a ressurreição , para a vitória. Que a cruz de Cristo não sirva para nós um enfeite. Muitas vezes em nossas casas ou até mesmo nosso pescoço. Mas, que ela seja sim um sinal de nossa eterna e grande confiança naquele em que somente podemos depositar a nossa confiança. O deus da vida que escândalo da cruz faz brilhar a luz da vida, a luz da vida eterna, a ressurreição. Que a cruz do Cristo que hoje vamos contemplar, nela possamos também contemplar as cruzes dos irmãos e das irmãs seja conduzidos ao Pai por Cristo Jesus, o salvador de nossas vidas.



                  Em continuidade, tivemos a oração Universal e Adoração da Cruz;


                                  Pe. Airton ergue a cruz para início do beijo da Cruz


                                                            PROCISSÃO DO SENHOR MORTO

                                                                   Início da Procissão


                     Finalizada a procissão tivemos o espetáculo do Grupo Missão Galileia 










                                  FELIZ PÁSCOA!


sexta-feira, 7 de abril de 2023

MISSA DA CEIA DO SENHOR - LAVA PÉS

 

..."Vocês entendem o que fiz a vocês? Vocês me chamam 'Mestre' e 'Senhor', e com razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei os seus pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz. Digo verdadeiramente que nenhum escravo é maior do que o seu senhor, como também nenhum mensageiro é maior do que aquele que o enviou. João 13:6-16



          A origem da prática pode estar nos costumes referentes à hospitalidade das civilizações antigas, especialmente naquelas onde a sandália (um calçado aberto) era o principal tipo de calçado. O anfitrião, ao receber um hóspede, providencia uma vasilha com água e um servo para lavar-lhe os pés. Este costume aparece em diversos pontos do Antigo Testamento (veja, por exemplo, Gênesis 18:4Gênesis 19:2Gênesis 24:32Gênesis 43:24 e I Samuel 25:41, entre outros), e também em outros documentos históricos e religiosos. Um típico anfitrião da região geralmente se curvava, beijava o hóspede e então oferecia a água e o servo para a lavagem dos pés. O costume também valia quando o hóspede usava sapatos como uma forma de cortesia. No trecho em I Samuel aparece pela primeira vez o ato de alguém realizar a lavagem como prova de humildade. 

         Neste contexto, na Igreja Catedral do Senhor do Bonfim, às 19h, aconteceu a Celebração da Santa Ceia presidida pelo Pe. Airton Siqueira e concelebra pelo Pe. Luiz Tonetto. 


Iniciando a homília , Pe. Airton Siqueira saudou Pe. Luiz Tonetto que mesmo diante de sua aposentaria não deixou de exercer o o ministério. Registrou que hoje nos encontramos participando deste grande banquete do Senhor. este banquete que nos ajuda a fazer memória do povo de Deus que viveu preso no Egito e tocado pela graça de Deus conseguiu fazer sua experiência lentamente nos 40 anos de deserto de sua libertação. Trazer a eucaristia a partir deste contexto do antigo testamento é trazer a memória dos nossos descentes, o povo de Israel, que fez uma experiência forte de páscoa quando atravessou e libertou do Egito. Com grande festa e júbilo de alegria escolheram um carneiro macho e o sacrificaram. Um carneiro que não devia ter manchas e nem defeitos. Foi sacrificado para que todas as famílias israelitas pudessem participar deste banquete. Um banquete que ficou na história desse povo. Mas, este banquete ainda não era definitivo. Nem sacrifício eterno. Na caminhada do povo de Deus na busca desta grande terra prometida ainda o Senhor fez chegar sua bondade, providencia o manar. Esse pão descido do céu para saciar juntamente com as cordizes,  a vida, caminhada, esperança, a luta deste povo que cansado de tanto percorrer os caminhos de conversão pessoal e ao mesmo tempo conversão como povo de Deus começou a desacreditar  no poder de Deus na expressão divina agindo no meio do povo. As manifestações de Deus foram fortes; da água, da libertação, do mar que se abriu até mesmo deste manar que desce abundantemente para saciar a fome deste povo mas, uma fome que se repetia. Eles novamente teriam a necessidade de colocar alimento material para dar continuidade a caminhada  .a esta terra  onde deveria comer leite e mel. No decorrer de toda caminhada o povo celebrou e fez  a sua páscoa. mas, ainda, o sacrifício era passageiro. O sacrifício preparatório dessa grande festa, desta grande ceia que hoje celebramos. O sacrifício eterno  O sacrifício preparatório eterno experiência do amor de Deus ofertada para toda caminhada que celebra a cada dia atualizando a páscoa do Senhor a sua verdadeira libertação.   Hoje nós participamos juntamente com os discípulos de Jesus neste momento ímpar, singular onde o Senhor se entrega como pão da vida, como vinho da esperança,, vinho da alegria, da aliança definitivamente assumida entre Deus e o seu povo através do novo sacrifício que é o cordeiro de Deus na pessoa de Jesus Cristo. A eucaristia é essa grande expressão de comunhão. nesta mesa todos são convidados a participar. Nesta mesa ninguém pode se sentir estrangeiro. Nesta mesa todos têm o lugar. Jesus sentado a mesa com seus discípulos se coloca igual a eles. Mas, num determinado momento nessa grande ceia ele levanta, tira seu manto, cinge sua cintura com uma toalha, pega uma bacia e uma jarra com água e leva esta água para lavar os pés de seus discípulos. Ele é a força desta eucaristia , deste amor caridade para que todos eles pudessem depois desta ceia fazer memória deste momento singular. E ao mesmo tempo ser eucaristia na vida do povo de Deus. Ele instituiu a eucaristia, instituiu esse banquete de vida que vai sendo atualizado a cada domingo, a cada celebração eucarística nos convidando cada vez mais na busca desta espiritualidade  que deve nos ajudar também a sermos oferta, a sermos entrega de nossa vida a cada dia para aqueles que são sedentos do amor de Deus. ele também instituiu também o sacerdócio. Os apóstolos que ali participam com Ele são os primeiros sacerdotes que irão receber de Jesus esta singular benção, graça para levar este pão do amor a este povo, rebanho necessitado também de caridade da força divina que Deus tem para nos oferecer. 

Eis um pequeno resumo da homilia. 


Logo após, tivemos o Lava Pés e, finalizando, ocorreu a procissão para conduzir o santíssimo sacramento ao altar da reposição, ou seja, o translato do Santíssimo Sacramento e os fieis foram convidados a  realizar a adoração até a meia noite.






quinta-feira, 6 de abril de 2023

CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA DO CRISMA: "O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM."

 


        Nesta Quarta-feira Santa, a Diocese de Bonfim sob a Presidência do pastor Dom Hernaldo Farias e com os presbíteros, administradores e representantes paroquianos, realizaram a Celebração Eucarística do Crisma que constitui o prelúdio do Tríduo Pascal. Quanta riqueza a homília de nosso pastor! Uma verdadeira catequese! 

         Na “Missa do Crisma” se abençoam o óleo dos catecúmenos e dos enfermos e se consagra o Santo Crisma, razão pela qual é também chamada “Missa dos santos óleos”. Nesta Celebração, acontece a Renovação das Promessas Sacerdotais por parte dos sacerdotes diante do Bispo.

                                            Momento da Renovação das Promessas


      Fizeram-se presentes, também, as irmãs religiosas da Congregação , Amor  Santa Teresa, Amor Divino e Sacramentinas.



                                  Pe. João Zacarias comemora 26 anos de ordenação presbiteral

          Após as leituras anunciada e proclamada - Leitura do Livro do Apocalípse de São João (1,5-8) e o Evangelho de Lucas ( 4, 16-21) e,  em sua rica homília, Dom Hernaldo Farias com a palavra: "O Espírito do Senhor está sobre mim". Esta Eucaristia adquiriu sentido a partir da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II tendo como centro a Teologia de Presbiterado. Por isso mesmo fora denominada Missa do Crisma pela forção do óleo aqui consagrado que leva o nome do próprio Senhor de nossas vidas. Cristo sentido das consagrações dos batizados e batizadas e, em particular, dos que são ordenados para apascentarem o rebanho do Senhor, De fato, Cristo que significa consagrado por meio da unção empresta seu nome ao Santo Crisma.  Este óleo é a força que emana  do próprio Senhor para a vida da Igreja fazendo frutificar nela os dons que vem de sua entrega salvadora salvificando e agindo no mundo por meio dela não só na, através da liturgia, mas também, por meio de toda sua ação de evangelização de anúncio do Reino de Deus e, em particular, através da caridade. Daí surge, nasce o nome de cristãos. Dessa forma, o óleo do Batismo que abençoaremos nos une a todos os que pela relação esponsal de Cristo e a Igreja nascerão para a vida eclesial por serem mergulhados na morte do Cristo para herdarem a vida eterna nele mesmo. O óleo dos enfermos robustece a vida dos que creem  em Cristo devolvendo-lhes as forças necessárias para enfrentarem as dores e angústias da enfermidade enquanto participarão no mistério da Páscoa de Cristo. É o próprio Cristo que tendo recebido o Espírito Santo nas teofanias  da encarnação e do batismo, no Jordão, que transforma a igreja em uma Epifania do seu corpo organicamente formado, manifestada através de seus diversos ministérios  e serviços carismas no mundo inteiro. Ou seja, a unção todo e qualquer cristão se fundamenta em Cristo por seu mistério pascal , De fato, a Igreja se entende como tal, nesta celebração de hoje, enquanto corpo crismado, corpo de Cristo, conduzida pelo Espírito que a editifica dando-lhe a unidade de mente e corpo com o seu Senhor. 

            Como Cristo, nós, sua Igreja com os nossos mais diversos ministérios podemos afirmar : O Espírito do Senhor está sobre mim". Sim, na primeira pessoa  pois, somos Corpo de Cristo. Este é o sentido maior de nossa Eucaristia também chamada de Missa da Unidade popularmente conhecida. Por isso, presidida pelo Bispo na Igreja catedral; por ser uma missa estacional ela se revela como sinal de unidade da Igreja particular. Unidade do Bispo e seu presbitério num único sacerdócio  e ministério do Cristo pois, configurados a ela, somos enviados a santificar , a governar e ensinar conduzindo todos sem perder ninguém àquele que é o sentido de nosso existir, o Cristo consagrado pela unção. De fato, como diz a liturgia de hoje os presbíteros presidem o povo  na caridade e restauram o povo com os sacramentos do Cristo.  Unidade com os diversos ministérios leigos em nossas comunidades sempre com o fim de fazer chegar a todos a boa nova do  reino de Deus. Somos sim , um povo sacerdotal pois, o Senhor nos enviou para dar a boa nova aos humildes, curar os feridos da alma, , pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos, para proclamar o tempo de graça do Senhor , para consolar todos os que choram, para reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa em vez de cinza. O óleo da alegria em vez de aflição. É pois,  partir dessa unidade sacramental que formamos a Igreja particular de Bonfim. Ela deve brilhar pela fraternidade que deve reinar entre nós pela obediência ao espírito através dos processos de discernimento de maneira sinodal sempre para o bem da Igreja e da fidelidades do projeto de Deus de salvar a humanidade. Esta Igreja brilhar ainda por ser o constante serviço  aos mais necessitados, principalmente aos que hoje passam fome como expressão de nossa comunhão com a Igreja está no Brasil e em obediência ao mandato do Senhor: "Dai-lhes mesmo de comer". Esta nossa unidade será difundida a todas as pessoas de fé quando ao final desta Eucaristia os presbíteros e um representante de suas paróquias receberão os Santos Óleos que abençoaremos e os apresentarão aos seus fies na noite de quinta-feira santa durante a Ceia do Senhor. Que o bom Deus nos guie em nossa história para que neste ano  celebramos os 90 anos de existência enquanto igreja particular possamos contar sempre os auxiliares de seu espírito que nos conduz a proclamar Cristo crucificado; escândalo para os judeus e loucura para os pagãos. e que o Senhor nos ajude e nos e nos oriente com seu espírito.

                    Após a homilia, tivemos a Renovação das Promessas, Bênção dos Santos Óleos e, por fim, tivemos a entrega para que os presbíteros para que os presbíteros levassem para suas paróquias conforme mencionado na homilia.








domingo, 2 de abril de 2023

DOMINGO DE RAMOS: Entrada “solene” de Jesus em Jerusalém


HOSANA HEI HOSANA HA
HOSANA HEI HOSANA HEI
HOSANA HA...



           A Liturgia neste  Domingo de Ramos nos ensina que o Cristo não nos salvou com uma entrada triunfal, nem por meio de milagres. O Apóstolo Paulo, em sua Carta aos Filipenses, resume o caminho da redenção operada por Jesus com dois verbos: aniquilou-Se e humilhou-Se a Si mesmo.

         O Domingo de Ramos nos mostra que Jesus vem como Rei pacífico, Ele é o Príncipe da paz e vem para restaurar Israel e a humanidade inteira (Daniel 9,25) “Ele veio para os que eram seu e os seus não O receberam – Bendito o que vem em nome do Senhor, hosana nas alturas”

       E assim, iniciamos a Semana Santa na Paróquia do  Senhor do Bonfim. Num dia  esplendoroso ensolarado com a leitura do Santo Evangelho e bênçãos de Ramos no adro da Igreja Catedral do Senhor do Bonfim, às 7h, tendo como Presidente da Celebração, Pe. Airton Siqueira que, logo após convidou os fieis para procissão de Ramos e Celebração da Narrativa da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

      O salmo é um comovente resumo da paixão de Jesus. «Trespassaram as minhas mãos e os meus pés. Cercou-me um bando de malfeitores». O refrão «meu Deus, porque me abandonaste?», segundo versículo, traduz a tristeza e a angústia mortal do nosso Salvador. Não é uma interrogação de desespero, mas a oração do Filho, que por nosso amor se oferece a seu eterno Pai: «Pai nas vossas mãos entrego o meu espírito.  Todos os anos ouvimos e nos comove , nos sensibiliza. Um verdadeiro sentimento de dor! "Meu Deus, porque me abandonaste?" Tudo isto para se cumprir o que reza a Sagrada Escritura.

      Dando prosseguimento a programação, às 9h30, tivemos mais uma procissão. Dessa vez, com a participação de Dom Hernaldo Farias, nosso pastor diocesano, e Pe. Airton Siqueira, Administrador Paroquia, como mostra foto inicial dessa matéria. Contamos também com a participação de Pe. Luiz Tonetto. A procissão teve início na Igreja da Catedral com destino ao Centro pastoral Nossa Senhora de Lourdes que contou com a participação dos fieis das capelas urbanas. 

                                    Chegada do cortejo no Centro Pastoral 


 Pe. Luiz Tonetto, Dom Hernaldo Farias e Pe. Airton Siqueira


                                           Dom Hernaldo Farias abençoa as crianças



... Repartiram entre si as minhas vestes

e deitaram sortes sobre a minha túnica.

Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,

sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me...


                                        Uma abençoada Semana Santa!

sábado, 1 de abril de 2023

VIA-SACRA: UM EXERCÍCIO PREPARATÓRIO PARA A SEMANA SANTA

 


E eu, Senhor? Ainda agora, passais por mim neste exercício da Via-Sacra. O que faço quando Vós passais por mim?


         Mantendo a tradição religiosa católica milenar,  nesta última sexta-feira (31/03), puxada pelo Pe. Airton Siqueira, foi realizada a Via-Sacra que culminou o  encerramento da Quaresma. O rito é um exercício preparatório para a Semana Santa, cuja programação oficial acontecerá neste Domingo Santo, com as celebrações de Domingo de Ramos na Sede e comunidades que compõe a Paróquia.

          A última Via-Sacra de rua, realizada nas comunidades, saiu da  Kolping. Registramos grande  quantidade  de fieis e, teve sua última parada na Praça Nova do Congresso: "XIV Estação - Jesus posto no sepulcro". 

           Ressaltamos que tivemos Via-Sacra nas comunidades:  Alto da maravilha (24/02), Alto do cigano (03/03), Santíssimo Redentor Santos Dumont (10/03), Pera (17/03), Brisas (24/03). 

 
                                                        PRAÇA NOVA DO CONGRESSO

         Neste contexto, o que vem a ser a Via-Sacra? A via sacra é um piedoso exercício de pratica de oração que comumente se faz durante a quaresma, às sextas feiras, recordando a paixão de Cristo, meditando o sofrimento de Jesus a partir do tribunal de Pilatos até o monte Calvário.  Como nós católicos Apostólicos Romanos, sabemos  Este percurso é formado por 14 estações: I Estação - Jesus é condenado à morte. II Estação - Jesus leva a Cruz às costas V.; III Estação - Jesus cai pela primeira vez; IV Estação - Encontro de Jesus com sua Mãe; V Estação -  Jesus ajudado pelo Cirineu a levar a Cruz; VI Estação - A Verônica enxuga o rosto de Jesus; VII Estação - Jesus cai pela segunda vez.  VIII Estação -Jesus consola as filhas de Jerusalém; IX Estação - Jesus cai pela terceira vez; X Estação - Jesus despojado de suas vestes;  XI Estação - Jesus pregado na Cruz; XII Estação - Jesus morre na Cruz;  XIII Estação - Jesus descido da Cruz; XIV Estação - Jesus posto no sepulcro. Poderíamos ainda incluir a XV Estação considerando que  a vida de Jesus não parou na Cruz pois, Ele ressuscitou, está vivo e reina.



           PROGRAMAÇÃO DESTE DOMINGO DE RAMOS:

            

DIA 02/04: DOMINGO DE RAMOS 

7H- CATEDRAL

7H10min - BENÇÃO E PROCISSÃO DE RAMOS, SEGUINDO COM A MISSA NA CATEDRAL. 

9H30 -  SAÍDA DA PROCISSÃO DA CATEDRAL PARA O DIOCESANO.

10H30 - MISSA DE DOMINGO DE RAMOS NO DIOCESANO, PARA AS CAPELAS URBANAS.



"Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, a Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro."