domingo, 31 de maio de 2020

SOLENIDADE DE PENTECOSTES





Glória a Deus nas alturas!
       Celebramos hoje com alegria a Solenidade de Pentecostes. O Espírito do Senhor desceu sobre nós e nos congregou na mesma fé e numa só família. O universo todo se renova com a presença do Espírito criador e unificador, o qual nos leva a respeitar e valorizar toda a obra de Deus.
         Neste tempo de pandemia, na Igreja Catedral, tivemos a celebração da Solenidade de Pentecostes presidida por Dom Hernaldo Farias e concelebrada pelos padres Jarbas Gonçalves e Amaro, transmitida pelo youtobe e pascom.
         Neste dia, a Igreja encerra a páscoa, é o momento em que se apaga Sírio Pascal e o Espírito Santos assume o seu lugar com sendo a luz do mundo que guia a Igreja para dar o testemunho de Jesus Cristo.
       Cristo glorificado à direita do Pai continua a cumprir sua promessa, derramando sobre a  Igreja o Espírito vivificador, que nos ensina, nos recorda e e nos faz falar.  O Espírito Santo ensina-nos: é o Mestre interior. Ele orienta-nos pela senda reta, através das situações da vida. Indica-nos o caminho. Nos primórdios da Igreja, o cristianismo era conhecido como “o caminho” (cf. At. 9,2), e próprio Jesus é o Caminho. O Espírito Santo ensina-nos a segui-lo , a caminhar nas suas pegadas.
      O Espírito Santo recorda-nos tudo aquilo que Jesus disse. É a memória viva da Igreja. E, enquanto nos faz recordar, leva-nos também a compreender as palavras do Senhor.
     Ele leva-nos a falar com Deus na oração. A oração é uma dádiva que nós recebemos gratuitamente; é o diálogo com Ele no Espírito Santo, que ora nós e nos permite dirigir-nos a Deus chamando-lhe de Pai, Aba (cf. Rm 8,15, Gl 4,4); e não se trata apenas de” um modo de dizer”, mas da realidade: nós smos realmente filhos de Deus. “Todos aqueles que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8,14).
    Ainda neste dia, finalizamos o mês Mariano. A Virgem Maria, que na Anunciação do Anjo recebeu o Verbo de Deus no coração e no corpo e trouxe ao mundo a Vida, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus e do Redentor. Em vista dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime e unida a ele por um vínculo estreito e indissolúvel, é dotada com a missão sublime e a dignidade de ser a Mãe do Filho de Deus, e por isso filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo. Por esse dom de graça exímia supera de muito todas as outras criaturas celestes e terrestres. Mas, ao mesmo tempo, está unida, na estirpe de Adão, com todos os homens a serem salvos. Mais ainda: é verdadeiramente a mãe dos membros (de Cristo), porque cooperou pela caridade para que, na Igreja, nascessem os fiéis que são membros desta Cabeça. Por causa disso, é saudada também como membro supereminente e de todo singular da Igreja, como seu tipo e modelo excelente na fé e caridade. E a Igreja Católica, instruída pelo Espírito Santo, honra-a com afeto de piedade filial como mãe amantíssima” (LG 53).



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          Fontes: Obras Sociais Redentoristas e Liturgia Diária