quinta-feira, 2 de agosto de 2012

SALMO DO DIA



Salmo (Salmos 145)


— Feliz quem se apoia no Deus de Jacó!
— Feliz quem se apoia no Deus de Jacó!

— Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar!

— Não ponhais vossa fé nos que mandam, não há homem que possa salvar. Ao faltar-lhe o respiro ele volta para a terra de onde saiu; nesse dia seus planos perecem.


— É feliz todo homem que busca seu auxílio no Deus de Jacó, e que põe no Senhor a esperança. O Senhor fez o céu e a terra, fez o mar e o que neles existe.



Adoração ao Santíssimo Sacramento.



Eu vos adoro devotamente, oh! Divindade escondida, que verdadeiramente Se oculta sob estas aparências, a Vós, meu coração submete-se todo inteiro, porque, vos contemplando, tudo desfalece.
A vista, o tato, o gosto falham com relação a Vós mas, somente em vos ouvir em tudo creio. Creio em tudo aquilo que disse o Filho de Deus, nada mais verdadeiro que esta Palavra de Verdade.
Na Cruz, estava oculta somente a vossa Divindade, mas aqui, oculta-se também a vossa Humanidade.
Eu, contudo, crendo e professando ambas, peço aquilo que pediu o ladrão arrependido.
Não vejo, como Tomé, as vossas chagas, entretanto, vos confesso meu Senhor e meu Deus.
Faça que eu sempre creia mais em Vós, em vós esperar e vos amar.
Oh! memorial da morte do Senhor, Pão vivo que dá vida aos homens, faça que minha alma viva de Vós, e que à ela seja sempre doce este saber.
Senhor Jesus, bondoso pelicano, lava-me, eu que sou imundo, em teu sangue, pois que uma única gota faz salvar todo o mundo e apagar todo pecado.
Oh! Jesus, que velado agora vejo, peço que se realize aquilo que tanto desejo: Que eu veja claramente vossa face revelada; que eu seja feliz contemplando a vossa glória. Amém.





AGOSTO É O MÊS DEDICADO ÀS VOCAÇÕES


 CNBB divulga subsídio para o Mês Vocacional 2012


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, divulga o material para ser utilizado em todas as (arq)dioceses do Brasil no Mês Vocacional, em agosto. O tema deste ano é “Chamados (as) à vida plena em Cristo” e o lema: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5).
O subsídio contém sugestões litúrgicas para as Celebrações Eucarísticas, além de roteiros com Celebrações da Palavra e o cartaz. O material tem como finalidade preparar, dinamizar e incentivar as comunidades a viverem com mais ardor este mês tão especial na vida da Igreja.
                 Durante o mês de Agosto, ao longo de cada semana, haverá reflexão sobre uma vocação específica. O material elaborado está distribuído da seguinte forma: primeira semana, Vocação dos Ministros Ordenados: bispos, padres e diáconos; segunda semana, Vocação da Vida em Família; terceira semana, Vocação da Vida Consagrada: religiosos (as) leigos (as) consagrados (as); quarta semana, Vocação dos Ministros não ordenados: todos os cristãos leigos e leigas.

Oração pelas Vocações


Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos o teu forte e suave convite: "Vem e segue-me"!
Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir a tua voz.
Senhor, que a messe não se perca por falta de operários.
Desperta as nossas comunidades para a missão.
Ensina a nossa vida a ser serviço.
Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa.
Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores.
Sustenta a fidelidade dos nossos bispos, padres e ministros.
Dá perseverança aos nossos seminaristas.
Desperta o coração dos nossos jovens para o ministério pastoral na tua Igreja.
Senhor da messe e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder "sim".
Amém.

DIA 1º DE AGOSTO: CELEBRAÇÃO DE SANTO AFONSO MARIO DE LOGÓRIO

           Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787) foi um bispo, escritor e poeta italiano. Fundou a congregação religiosa dos Padres Redentoristas. Estudou na Universidade de Nápoles e aos 16 já estava formado em Direito Civil e Canônico. Como advogado conseguiu renome mas abandonou tudo para se dedicar a vida religiosa.
          Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787) nasceu em Marianella, perto de Nápoles na Itália, no dia 27 de setembro. Era filho de uma das mais antigas e nobres famílias de Nápoles. Seu pai era Capitão da Marinha Real e sua mãe católica fervorosa. Ainda pequeno, recebeu do Santo São Francisco de Jerônimo da Companhia de Jesus, a seguinte profecia: "Esta criança, não morrerá antes dos 90 anos. Será bispo e realizará maravilhas na Igreja de Deus".
          Seu pai destinou-o aos estudos das artes liberais, das ciências exatas e das disciplinas jurídicas, conseguindo rápidos e surpreendentes progressos. Aos dezesseis anos doutorou-se em direito civil e eclesiástico e começou seu trabalho no foro. Seu pai já tinha preparado uma noiva, rica e nobre para o filho, mas no coração de Afonso, só havia lugar para a vida religiosa.
          Como advogado, já de renome, recebeu uma causa de grande importância do Duque Orsini contra o grão-duque de Toscana. Meticulosamente estudou o processo, reviu os autos, conferiu documentos. Fez uma brilhante defesa no foro. A vitória parecia mais que garantida quando o contra-atacante lhe chamou a atenção para uma pequena falha que lhe passara despercebida. Afonso reconheceu que se enganara e exclamou: "Ó mundo falaz, agora eu te conheço! Adeus tribunais!". Esse acontecimento determinou a reviravolta mais profunda de sua vida.
          Santo Afonso Maria de Ligório, jovem e brilhante advogado abandonou definitivamente a advocacia para dedicar-se às causas evangélicas. Completou os estudos de teologia e foi ordenado sacerdote aos trinta anos, no dia 21 de dezembro de 1726. Esta mudança custou-lhe muitas desavenças com o pai, que não podia conformar-se com a escolha feita pelo filho, renunciando aos títulos de nobreza e à rica herança da família.
          Desde então Afonso colocou seus conhecimentos de oratória a serviço de Cristo, dedicou-se sobretudo à pregação, com o lema: "Deus me enviou a evangelizar os pobres". Procurava de preferência os pobres e as crianças abandonadas pelas ruas de Nápoles. Passou a morar no Hospício dos Padres Chineses e pensou seriamente em ir para as missões pagãs. Entretanto, os planos de Deus terminaram por conduzi-lo a um convento de irmãs em Scala, perto de Amalfi, para onde foi por ter adoecido, e necessitar de repouso. Nesse convento a Irmã Maria Celeste Crostarosa revelou a visão que tivera no dia 3 de outubro de 1731: "Afonso estava designado por Deus para fundar uma Congregação".
          Começou então o duelo entre Deus e a humildade do Santo. A luta foi um verdadeiro martírio para Afonso. A santa Irmã chegou mesmo a intimá-lo: "D. Afonso, Deus não o quer em Nápoles, chama-o para fundar um novo Instituto". Teve de enfrentar tremenda oposição do pai, que recriminava ao filho. Mas a graça venceu, e a 9 de novembro de 1732 fundou em Scala, a Congregação dos Padres Redentoristas, que no começo tinha o nome de Instituto do SS. Salvador. Os primeiros companheiros de Afonso eram todos sacerdotes, e logo começaram a dedicar-se à pregação.
          Não tardou aparecer desunião nas idéias. Queriam uns que o Instituto, além da pregação, se dedicasse também ao ensino. Afonso insistiu na exclusividade da pregação aos pobres nas regiões de gente abandonada, na forma de missões e retiros. Venceu seu ponto de vista. Em 1749 o Papa Bento XIV aprovou as Regras do Instituto, que tinha por fim a imitação de Jesus Cristo e a pregação de missões e retiros de preferência à classe mais abandonada.
          À frente de seus súditos percorreu cidades e vilas do Sul da Itália, convertendo pecadores, reformando costumes, santificando as famílias. Mais do que sua palavra, pregava o seu exemplo de virtude, de penitência e de caridade. As cidades disputavam Afonso como pregador. Um dia chegou ao seu conhecimento, que o queriam nomear arcebispo de Palermo. Pediu orações para que se evitasse "o grande escândalo" desta nomeação. Mas em 1762 o Papa Clemente XIII impunha-lhe a mitra de Santa Águeda dos Godos. "Vontade do Papa é a vontade de Deus", disse o santo.
          Durante 13 anos pastoreou sua diocese, reformou-lhe o clero, os costumes e as Igrejas. Mudou a vida religiosa nos mosteiros e conventos. Os diocesanos viram que tinham um santo por bispo, quando Afonso vendeu até as alfaias, os móveis de seu pobre palácio, seu anel de bispo, para acudir aos necessitados. Em 1775, a seu pedido, livrou-o do bispado o Papa Pio VI. O santo patriarca voltou pobre para o seu convento. Afonso teve o desgosto de ver a cisão no seu Instituto e, por desavenças foi até excluído da Congregação que fundara.
          Santo Afonso Maria de Ligório foi um prodigioso escritor. Nos seus últimos doze anos de vida, dedicou-se a literatura, enriquecendo a coleção de obras ascéticas e teológicas. Deixou para os sacerdotes a sua célebre Teologia Moral. Para o povo cristão deixou livros cheios de verdadeira e ungida piedade, tais como as "Meditações sobre a Paixão do Salvador", "Glórias de Maria", "Visitas ao SS. Sacramento" e "Tratado sobre a oração".
          Foi historiador, pregador, poeta e exímio musicista. A devoção popular muito deve às suas canções por ele escritas e musicadas. Até hoje no tempo de Natal, é comum escutar o seu "Tu Scendi dalle Stelle" - "Tu desces das estrelas". Foi canonizado em 1831 pelo Papa Gregório XVI e declarado Doutor da Igreja.
         Santo Afonso Maria de Ligório morreu no dia 1 de agosto de 1789, no convento de Pagani na Itália.