terça-feira, 31 de julho de 2012

A IGREJA CELEBRA, HOJE, O DIA DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA

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                   IÑIGO Lopes de Loyola, o futuro Santo Inácio, nasceu em 1491. Não se sabe o dia nem o mês; presume-se, porém, que tenha sido por volta de 1º de junho, festa de Santo Iñigo, Abade de Oña (Burgos) pelo fato de o terem batizado com esse nome.
                 Iñigo era filho de Beltrán Ibánez de Oñaz e de Marina Sánches de Licona, da linhagem Oñaz-Loyola, família nobre de Guipúzcoa ou da "Província", como se chamou este território até o século passado. Os Loyolas viviam numa casa-castelo que era residência e fortaleza ao mesmo tempo, construída em pedra, como tantas outras do país basco.
                O duplo aspecto de lar e castelo se explica pelas freqüentes guerras que enfrentaram as principais famílias bascas entre si e, logo depois, com a Irmandade das Vilas, formada pelas cidades que iam nascendo no fim do feudalismo.
                 Os Loyolas tinham sido sempre bem belicosos e até mesmo ferozes nesses litígios. O avô de Iñigo foi desterrado pelo rei por causa de uma destas brigas e obrigado a destruir a parte superior da casa-castelo. Mais tarde, depois de perdoado pelo soberano, permitiram-lhe reconstruir o andar superior com tijolos.
                Nesta casa-fortaleza nasceu Iñigo. Os tempos eram mais calmos, não, porém, sem algumas querelas, que levam séculos para desaparecer, sobretudo num vale pequeno e fechado como o que forma o rio Urola, em cujas margens se assentam as aldeias de Azpeitia e Azcoitia. A meio caminho entre ambas ergue-se o solar natal de Iñigo.
                 Por volta dos seis anos, o menino perdeu a mãe. Seu pai, que morreu quando ele tinha dezesseis anos, abdicou de todos os seus bens e títulos, ainda em vida, em favor do filho Martín, que passou a ser senhor de Oñaz e Loyola. Martín não era o primogênito e sim Juan que, nesta altura, já tinha morrido na guerra milanesa.
                O pai de Inácio, seu irmão Martín e a esposa deste, Madalena de Araoz, foram os que cuidaram da educação de Inácio, que desde cedo deve ter entendido que, sendo o último de uma família tão prolífica, ia ter de construir o seu próprio futuro. Assim o entenderam também seus outros irmãos que foram fazer fortuna na milícia (como Beltrán e Ochoa) ou na América (como Hermando) ou na Igreja (como Pedro, que era sacerdote).
                 A infância de Iñigo foi a de um menino da nobreza, talvez um tanto mimado por sua condição de caçula e por ser órfão de mãe. A educação religiosa que recebeu foi mais "piedosa" que sólida. O oratório familiar da casa-castelo era dominado por um entalhe flamengo representando a Anunciação, presente feito por Isabel, a Católica, a Madalena, esposa do seu irmão Martín. Dizia-se ser um quadro milagroso.
                       Iñigo recebeu a tonsura sendo ainda quase adolescente, tornando-se, então, clérigo de "Ordens Menores". Destarte, poderia receber um benefício eclesiástico, de caráter econômico, vinculado a esta condição e título. Vê-se, entretanto, pelo processo aberto contra ele em Pamplona, que seu comportamento deixava muito a desejar. Das atas desse processo se deduz que seus costumes, seu modo de divertir-se e seu penteado estavam longe de ser os de um "homem de Igreja".
                     Não se sabe qual foi o delito que Iñigo e seu irmão Pedro cometeram, num dia de carnaval; deve ter sido suficientemente grave para fazê-lo fugir e recorrer à sua condição clerical, a fim de escapar da acusação.
                    A impressão que deixam estas primeiras notícias de sua vida é que Iñigo era um rapaz um tanto aloucado, com inclinação para brigas e certamente muito cônscio dos privilégios que lhe vinham do seu nascimento e da sua condição de fidalgo.

Inácio morreu em 31 de julho de 1556.
Em 1622 a Igreja Católica o declarou Santo.





JUBILEU DOS 80 ANOS DA DIOCESE DE BONFIM


A DIOCESE DE BONFIM CONVIDA A TODOS OS GRUPOS, MOVIMENTOS, PASTORAIS E SERVIÇOS PARA PARTICIPAR DA CELEBRAÇÃO, NESTA QUINTA-FEIRA (2/8), ÀS 19 HORAS, NA CATEDRAL DIOCESANA, QUE MARCARÁ A ABERTURA JUBILAR DOS SEUS 80 ANOS. LEMBRAMOS QUE CADA UM DOS SEGUIMENTOS ACIMA MENCIONADO DEVERÁ SE IDENTIFICAR COM SUA VESTE OFICIAL. CONTAMOS E AGRADECEMOS A COLABORAÇÃO DE TODOS.

                                                                      Pascom

 

EVANGELHO DO DIA


Evangelho (Mateus 13,36-43)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.