quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CATÓLICOS SUPERLOTAM AS RUAS DE BONFIM PARA LOUVAR SEU PADROEIRO

Paróquia faz procissão grandiosa aos 200 anos marcados pela fé em Senhor do Bonfim

Fileira de missionários ordenada. O Santíssimo Sacramento, os padres, o bispo, todos excelsamente paramentados; o andor conduzido por soldados da Polícia Militar, um destaque a sobrepujar em altura a onda de fiéis em desfile de fé e homenagem ao Senhor do Bonfim: Padroeiro do município.



E assim, numa visão ainda superficial e de rápido contato com a forma do séquito, decorreu a procissão de encerramento da festa católica, apostólica e romana. E assim se cumpriu a vontade do bispo Dom Francisco Canindé Palhano, de presidir ao estilo de sua linha de evangelização o conjunto de festejos denominado “Senhor do Bonfim - 200 anos marcados pela fé”.

Um poderoso carro de som (mini trio) da N2 Coca Cola com músicos dos movimentos RCC, Comunidade Shalom e do Ministro Cival estiveram pregando a palavra de cristo através de músicas que levaram os fieis a louvar com fervor.




A união dos fiéis em garbosa procissão, talvez a maior já ocorrida na data do Padroeiro, pela primeira vez favorecida pelo feriado recentemente decretado pela municipalidade, a tornar oficial o dia 17 de janeiro.



À saída da corte da Catedral da Matriz, a cantata do Hino ao Senhor do Bonfim entoado em uníssono pela multidão. Já no próximo quarteirão, a vibração do coro popular a cantar Te Amarei, Senhor. Em vigor a alegria e o respeito, a coreografia de braços alevantados acenando ao alto a obediência dos que pareciam andar quase imóveis, em oração.



Misto do ânimo fervoroso ao lado da entrega de espírito em pleno auto-consolo. Sínteses diferenciais de oração. E a procissão semi-quilométrica seguindo seu rumo, enchendo vagarosamente as ruas, inundando de devotos as praças e avenidas da cidade sede da Diocese.



Das 17h00 às 19h30, quase três horas depois de uma viagem ao espírito, guiada pela Igreja Católica, o cortejo estava de volta à Matriz secular, ao Espaço Jubilar, para mais liturgia e adoração. Mais pedidos de bênçãos, misericórdias e a divina proteção do Senhor do Bonfim às comunidades sob a égide do Bispado.



O palanque lateral à igreja Matriz voltou a acolher dom Francisco Canindé Palhano, o pároco da Catedral José Elton, os padres de longínquas paróquias no amplo domínio – todos subordinados à contínua incensação das imagens e símbolos sagrados do catolicismo: do estandarte hasteado da festa, de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, titular da Catedral, do Santíssimo Sacramento, das bandeiras da paróquia e da diocese, do município, do estado e do país.

O Pai Nosso tantas vezes orado em cada novena, desde o início do mês... As visitas do bispo e seus auxiliares a dezenas de instituições em todos os recantos da cidade... Tudo isto parecia ter desembocado nos últimos minutos da celebração no e ao dia do Padroeiro Senhor do Bonfim.



Em nome da Diocese, o Padre José Elton agradeceu aos coadjuvantes do sucesso ao festejo pelos 200 anos marcados pela fé: suas pastorais, coordenadores de áreas e setores, atendentes das paróquias, comissão de eventos, animadores, participantes das quermesses, ornamentadores, fiéis em geral e entregou ao Dom Francisco Canindé Palhano a celebração litúrgica do encerramento.



Estava consumada a festa muito bem preparada para louvar o Padroeiro. Restou o recolhimento ordeiro de cada peça, cada ator, cada celebrante. O repicar dos sinos e os cânticos enfáticos ficaram como a ressoar em milhares de entes, certamente à espera de um novo festejar.

Por Brito -
Adaptada por Netto Maravilha