sábado, 28 de janeiro de 2012

AVISOS DA PARÓQUIA



29 DE JANEIRO DE 2012 – 4º DOMINGO DO TEMPO COMUM
MISSAS DO DOMINGO:
ÀS 7h – Missa na Catedral
ÀS 9h – Missa na Catedral
ÀS 10h - Batizados na Catedral
ÀS 11h – Missa no Carmelo
ÀS 16h – Missa na Comunidade de Tijuaçu
ÀS 19h30min – Missa na Catedral
MISSAS DA SEMANA:
Dia 1 / 2 - Quarta-feira ..ÀS 16h - Missa na Comunidade de Conceição
Dia 3 / 2 –Sexta-feira ....ÀS 17h - Missa na Comunidade de Lagoa do Barro
Dia 4 / 2 – Sábado .........ÀS 17h – Missa na Comunidade de Estiva
Às 19h30min – Missa na Comunidade da Pêra
ATENÇÃO:
- A Paróquia do Senhor do Bonfim informa que está ampliando seu quadro de membros da Equipe da Acolhida para as Missas realizadas na Catedral. Os interessados deverão comparecer na Secretaria da Catedral no horário comercial. Desde já, a paróquia do Senhor do Bonfim agradece pela sua disponibilidade.
- Comunicamos aos Senhores pais que já iniciamos inscrições para a Catequese. As inscrições estão sendo realizadas, durante á semana, na Secretaria da Catedral.

CARTA MCC BRASIL – JANEIRO 2012 (149ª.)



“Não temos aqui cidade permanente, mas estamos à procura da que está por vir” (Hb 13,14). “Vi, então, um novo céu e uma nova terra...” (Ap 21, 1 ssqq).“O que esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça” (2Pd3,13).
Meus amados leitores e leitoras, irmãos e irmãs, peregrinos que somos todos, rumo ao Reino definitivo:
As citações acima têm por objetivo provocar algumas reflexões sobre um novo ano que começa; um novo tempo da história que o Senhor nos concede e uma nova etapa de vida a ser vivida à luz da Palavra, com os pés postos nas pegadas do Senhor Jesus uma vez que “não temos aqui cidade permanente”. Ora, “não ter cidade permanente” não significa acomodação ou conformidade passiva diante da vida e do tempo, e, sim, aquele dinamismo que nos leva “à procura da que está por vir”. Ou seja, a empenhar-nos, mais do que no ano passado, na construção de “um novo céu e de uma nova terra no quais habitará a justiça”, colaborando, assim , em nossas limitações, com o “Senhor do tempo e da história”.
1. Como vivenciar o início de um novo ano? Podem-se considerar duas maneiras de vivenciar esse momento de passagem:
a) Uma que se “conforma com este mundo” (cf. Rm 12,2) que supõe preocupações com a sobrevivência, que planeja, que prevê, que esquadrinha horizontes à procura de oportunidades de todo tipo, que luta para “levar vantagem em tudo”, e que hoje não falta numa cultura de imediatismo e de relativismo de valores, condicionante que é da mentalidade das pessoas e construtora de uma sociedade consumista, egoísta e exacerbadamente individualista. Até certo ponto, claro, tudo isso é necessário enquanto se trata da busca de uma vida digna para c ada um e para todos os seres humanos, respeitosa da liberdade e da crença de cada um.
b) Outra, a partir do mesmo conselho de Paulo aos Romanos: “transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito”. Aí está toda uma programação a ser executada pelos seguidores de Jesus. Quanto mais avança um tempo novo, quanto mais se aperfeiçoam as tecnologias, quanto mais se instala uma mentalidade distorcida sobre os valores que deveriam pautar nossas vidas, tanto mais se faz necessário o discernimento proposto por Paulo: renovar nossa maneira de pensar, isto é, nossa mentalidade que é a orientadora do nosso agir, para discernir, à luz da fé e dos ensinamentos evangélicos do Mestre “o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito”. Árdua tarefa essa; trabalhoso processo que irá ajudar-nos a ser fiéis discípulos e irmãos uns dos outros na construção de uma sociedade justa e solidária.
O Pai espera sua resposta para uma pergunta simples e, ao mesmo tempo complexa (porque não depende somente de você...): qual das duas maneiras norteará sua vida e a vida de sua comunidade neste ano de 2012?
2. Peregrinos, discípulos missionários num tempo novo. Na visão apocalíptica e na esperança anunciada por São Pedro, sonhamos com “um novo céu e uma nova terra” como recompensa final, diante da face do Pai, pelos sofrim entos que suportamos, pelas cruzes nossas e alheias que carregamos, pelas lágrimas que derramamos: “Então ouvi uma voz forte que saia do trono e dizia: ‘Esta é a morada de Deus-com-os-homens. Ele vai morar junto deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus-com-eles será seu Deus. Ele enxugará toda lágrima de seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor, porque as coisas anteriores passaram’” (Ap 21,3-4). Entretanto, mesmo alimentados e movidos por esta esperança final, somos chamados e enviados por Jesus para construirmos, já aqui neste tempo e nestas circunstâncias, uma “nova terra na qual habitará a justiça”.
Somos, portanto, desafiados pela nossa própria vocação, a partir do chamado do Pai, a enfrentar, abraçar e, assim, assumir os desafios do tempo presente. Sem saudosismos inúteis, sem métodos ultrapassados, sem expressões que já nada mais dizem aos ouvidos e, muito menos, aos corações e à vida do homem e da mulher nesta nossa cultura epocal (isto é, nem moderna, nem pós-moderna, mas ainda totalmente indefinida...):“Nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé” (DAp 365)1[1]. Ainda no mesmo importante documento, podemos sentir uma grande preocupação dos nossos Pastores: “Constatamos o escasso acompanhamento dado aos fiéis leigos em suas tarefas de serviço à sociedade, particularmente quando assumem responsabilidades nas diversas estruturas de ordem temporal. Percebemos uma evangelização com pouco ardor e sem novos métodos e expressões, uma ênfase no ritualismo sem o conveniente caminho de formação, descuidando de outras tarefas pastorais” (DAP 100 c). Atentos à nossa missão discipular, neste início de novo ano, somos insistentemente convidados a sair da inércia, a abandonar a preguiça e a instalação no comodismo, alegando, às vezes , desculpas “indesculpáveis” bem como a pôr em prática, corajosamente, os valores do Evangelho: a fraternidade, a solidariedade, a caridade, o amor, a justiça, o perdão... Esquecendo possíveis e naturais ressentimentos e oferecendo-nos como “hóstias vivas” numa celebração incessante da própria vida e, sobretudo, buscando a unidade na caminhada de discípulos missionários, somos chamados à criatividade no campo da evangelização; a superar as frequentes atitudes de braços cruzados; a oferecer colaboração efetiva (ao invés de nos contentarmos com o famoso “apoio moral” tão ao feitio dos acomodados) no anúncio do Reino, de acordo com os carismas com que Deus nos presenteou.
3. “Anunciar ao mundo o “Logos” da Esperança”. Penso não haver nada mais oportuno e mais encorajador nesta nossa Carta de início de ano, do que terminá-la lembrando uma das mais belas expressões do Papa Bento XVI quando, na Exortação Apostólica VERBUM DOMINI, convida-nos ao anúncio do “LOGOS” – a PALAVRA – que é o próprio Jesus - da Esperança, assim, com maiúscula: “Com efeito, o que a Igreja anuncia ao mundo é o Logos da Esperança (cf. 1 Pd 3, 15); o homem precisa da «grande Esperança» para poder viver o seu próprio presente – a grande esperança que é «aquele Deus que possui um rosto humano e que nos “amou até ao fim” (Jo 13, 1)». Por isso, na sua essência, a Igreja é missionária. Não podemos guardar para nós as palavras de vida eterna, que recebemos no encontro com Jesus Cristo: são para todos, para cada homem. Cada pessoa do nosso tempo – quer o saiba quer não – tem necessidade deste anúncio. Oxalá o Senhor suscite entre os homens, como nos tempos do profeta Amós, nova fome e nova sede das palavras do Senhor (cf. Am 8, 11). A nós cabe a responsabilidade de transmitir aquilo que por nossa vez tínhamos, por graça, recebido” (VD 91).
Um 2012 de grande aumento da fé (cf. Lc 17,5), de intensa experiência de Deus na vida de cada um e de cada uma de vocês, queridos e fiéis leitores, bem como um compromisso cada dia mais profundo na sua opção de discípulo missionário, com a presença de Maria “Mãe do Verbo e Mãe da Alegria”2[2] e com todas as bênçãos de Deus, é o que lhes deseja o amigo, irmão e servidor no Cristo Jesus,

Pe. José Gilberto Beraldo
Equipe Sacerdotal do Grupo Executivo Nacional
MCC do Brasil

REFLEXÃO DA SEMANA


Mc 7, 14-23

14. Tendo chamado de novo a turba, dizia-lhes: “Ouvi-me todos, e entendei.15.Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem.16.Quem tem ouvidos para ouvir ouça”.17.Quando deixou o povo e entrou em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe acerca da parábola.18.Respondeu-lhes: Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro, 19. por que não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua lei natural? Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava: 20.Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem.21. Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos, 22. Adultérios, cobiças, perversidade, fraudes, desonestidades, inveja, difamação, orgulho e insensatez. 23.Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem.
O PERIGO É O QUE VEM DE ENTRO
Esse trecho do Evangelho é muito atual. Jesus acabou com toda aquela crença da proibição de comer carne de animais ou outras coisas que tornariam a pessoa impura. Por quê? Por que essas coisas não entram no coração. Vão para o estômago e depois para a terra.
Jesus pergunta: “de onde é que surge a impureza?”. A impureza surge do coração. Até hoje, pensamos também que nos tornamos impuros por que as coisas vêm de fora. Cristão que é Cristão tem que acabar com isso. O que vem de fora não nos afeta, não nos torna impuros, não pode nos transformar.
A impureza está no que nós fazemos quando inventamos desculpas para deixar de fazer ou agir, quando agimos com inveja, quando jogamos a culpa no outro, na tentativa de nos justificar, quando inventamos algo sobre o outro, quando deixamos de cuidar de nosso coração para nos ocupar com coisas de fora. É do que sai do nosso coração que devemos cuidar, por que é do coração que sai a maldade quando faço um comentário não muito honesto sobre o outro.
Pense: Jesus também mostrou aqui que ninguém tem a capacidade de fazer mais mal a nós do que nós mesmos.
Quando você entende isso, percebe que as escolhas estão todas diante de você, mas os caminhos que cada um segue levam a estradas retas ou tortuosas e nunca é o outro que as escolhe. Mesmo as pessoas indecisas ou “Maria vai com as outras” escolhem: escolhem ser levadas pelo vento.
Jesus mesmo disse: “o que sai do nosso coração é o que vai tornar o outro impuro ou puro”. Temos de olhar para dentro de nós mesmos para que a mudança possa ocorrer de dentro para fora. Hoje, e todos os dias, vamos escolher muito bem o que sair de nosso coração. (Ver Mt 15, 10-20)

Pe. JUAREZ DE CASTRO