sexta-feira, 25 de março de 2016

QUINTA FEIRA SANTA: INÍCIO DO TRÍDUO PASCAL



QUINTA FEIRA: INÍCIO DO TRÍDUO PASCAL


"Cristo Jesus humilhou-se, obedecendo até a morte numa Cruz. Por isso Deus o exaltou  sobremaneira e deu-lhe o nome mais excelso, mais sublime e elevado muito acima do outro nome" (Fl. 2,6)



          O início do Tríduo Pascal é marcado pela humildade de Jesus. A humildade para servir. Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus disse: "Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou" (João 13:14-16). Jesus se esvaziou, deixando a glória do céu, para servir aos homens (Filipenses 2:5-8). Ele mostrou que nós devemos nos humilhar para servir aos outros. Como ele lavou os pés, nós devemos procurar oportunidades para humildemente servir uns aos outros.
      E seu exemplo é proclamado até hoje nas celebrações do Tríduo Pascal. Na celebração desta quinta-feira, onde é celebrada a Instituição da Eucaristia, foi realizada a cerimônia do Lava Pés com a participação de 12 jovens estudantes do Educandário Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento. A celebração foi presidida por Dom Francisco Canindé auxiliado pelo Seminarista Luan.
                                 





            A celebração teve início  às 15h, momento em que, de acordo com a narração dos evangelistas, Jesus deu um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23,46).    




                                                      







       









            









         Na missa desta tarde-noite, antecipa-se a entrega total na doação eucarística (Última Ceia). Celebramos o amor que se doa, na cruz e na glória. Mergulhamos, portanto, na sublimidade pascal. Tudo nesta Ceia-doação nos leva à descoberta do amor.
         É o dia em que silenciamos.   É o dia do silêncio de Deus. Deve ser um dia de silêncio e nós devemos fazer de tudo a fim de que para nós seja justamente um dia de silêncio, como foi naquele tempo: o dia do silêncio de Deus. Jesus colocado no sepulcro partilha com toda a humanidade o drama da morte. É o dia em que os diversos grupos, movimentos e pastorais se revezam para adorar a Jesus no Santíssimo Sacramento.



OUTRAS IMAGENS DA CELEBRAÇÃO









CELEBRAÇÃO DA QUINTA-FEIRA SANTA: SANTA MISSA CRISMAL





  QUINTA-FEIRA:  SANTA MISSA CRISMAL

"Ele que amara os seus (...), levou o seu amor por eles até o extremo " (Jo,13,1).
 



         Na celebração da Santa Missa do Crisma e benção dos Santos óleos, realizada no Educandário Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, presidida por Dom Francisco Canindé Palhano, aconteceu a renovação das promessas sacerdotais do clero com a participação especial dos agentes pastorais do Batismo, Crisma, Saúde e demais pastorais, movimentos, serviços, irmandades e Grupos de toda Diocese.












          Como povo de Deus, em particular na Igreja de Bonfim, fomos convidados a unir os nossos corações nesta Eucaristia festiva. A Santa Missa Crismal marcou o ponto de unidade de toda diocese de Bonfim em torno do sucessor dos apóstolos, o Bispo diocesano, que é vínculo de unidade com toda a Igreja. Nesta missa manisfestou-se o mistério do sacerdócio de Cristo, participado pelos ministros constituídos em cada Igreja local, que renovaram seu compromisso ao serviço do povo de Deus.
        Dom Francisco Canindé cercado pelos outros sacerdotes. abençoaram os óleos do Batismo e Unção dos Enfermos e consagraram o crisma (óleo misturado com perfumes), para significar o dom do Espírito no batismo, na crisma, na ordem; o óleo para os catecúmenos e o óleo para os enfermos, sinal da força que liberta o mal e sustenta na provação da doença.






        Na liturgia, destacamos o anúncio do Profeta Isaías (Is 61, 1-3, 1-3a.6a.8b-9) que nos fala da libertação, através da qual Deus reconduzirá o povo à sua terra e fará com ele um novo pacto  e o tornará um povo sacerdotal. Jesus, liberta-nos do pecado e nos faz o novo e definitivo povo sacerdotal. Na nova aliança tudo tem valor porque tudo procede do Ungido por excelência, Jesus Cristo. Nele, como ele mesmo proclama, realiza-se em plenitude o que fora dito por Isaías .Jesus demonstra, através de suas obras, a sua missão.  






MOMENTO DA RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS