"...Um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: “Se queres, tens o poder de curar-me”.Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero: fica curado!” No mesmo instante, a lepra desapareceu, e ele ficou curado." (Mc, 1, 40-42)
Neste sétimo dia de novena em louvor ao excelso padroeiro, contamos com presença do convidado da noite, Pe. Elielton Santos e Pe. Wheider Gerlan, juntamente com nosso Pároco Pe. Jarbas Gonçalves, o vigário da paróquia do Senhor do Bonfim, Pe. José Amaro, o Diácono Eduardo César, bem como, dos seminaristas da diocese.
Após saudar todos os presentes. Padre Elielton, inicia a sua pregação ressaltando a grandeza do novenário do excelso Padroeiro Senhor do Bonfim. E diz: “que o novenário do Senhor do Bonfim possibilite a nossa entrega ao coração de Jesus. Pois, é Jesus que abre o seu coração para toda a humanidade, e nele transfigura a água e o sangue que corre do seu coração, nos purificando e nos restaurando pela Sagrada aliança."
Assim, se faz necessário, ter sempre em Cristo a nossa identidade. Outrora, não fecheis os vossos corações, mas resgatai os vossos corações, sempre em Jesus Cristo! É dEle o nosso coração, que está cheio da grandeza do seu amor. Todavia, existem dois caminhos para Cruz: o caminho histórico do Jesus encarnado, que nos chama a abrir o coração e testemunhar na própria história as ações concretas da nossa própria vida.
E nesta vida, Jesus, quer nos resgatar. Nos cura. Nos edificar. No entanto, devemos sempre ter o reconhecimento da nossa consciência perante Deus. Assim como fizera aquele leproso, ao se ajoelhar na frente de Jesus e dizer: tu tens o poder de me cura. Desse mesmo modo, peçamos a Jesus a cura dos nossos males e lepras. Só Jesus tem o poder de curar!
As vezes até nos deixamos levar pelo outro caminho, aquele que nos prende somente em nossas ações egoístas. No qual, nos perdemos pela imaginação de nossas próprias conquistas egoístas, querendo viver em um mundo de perfeição, sem encontrarmos com o outro. E quando agimos deste modo, fechamos os nossos corações...
Aprendamos a deixar de lado o descompromisso, afim de não assumir responsabilidades. Vendo o outro, muitas vezes, apenas como um objeto de satisfação dos nossos interesses. Para mudar isso, é necessário sair de nós mesmo, porque o outro não deve ser, em nossas vidas, apenas uma função, maIs o reconhecimento de legitimação. É necessário que caminhando na história vejamos os sinais da Reconciliação.
Estejamos abertos ao Espírito Santo. Abramos nossos corações ao coração de Jesus!