“Abriram-se os céus e fez-se ouvir a voz do Pai: Eis meu filho muito amado escutai-o, todos vós (Mc, 9,7)”.
Neste segundo dia, registramos a
participação do Pe. Jarbas Gonçalves (Pároco da Paróquia do Senhor do Bonfim),
Pe. Johnny Silva Paróquia do Senhor do Bonfim/Chanceler da Diocese de Bonfim) e
Diácono Laerte.
Iniciando sua homilia, saudou os segmentos
religiosos, grupos, movimentos, pastorais, coral, liturgia, força viva da paróquia.
Argumentou que fomos chamados por Cristo e por Ele fomos reunidos nessa noite
que nos introduz no Domingo dia do Senhor. Reunidos para não estarmos somente
unidos entre nós, mas juntos voltarmos para o Senhor, nosso olhar, para escutar
sua palavra e participar da santa celebração eucarística.
Hoje, é o segundo dia da Novena que nos
prepara a Festa do Senhor do Bonfim. Cada dia, os cantos refletem um aspecto
novo, um aspecto diferente no mistério de Cristo. Porém, somo cada vez mais
convictos de que quantos mais mergulharmos mais ainda precisaríamos mergulhar
na profundidade do amor de Deus por nós. Por isso, o apóstolo São Paulo nos diz
escrevendo ao Romanos: Ó
profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus!
Sim, cada noite estamos vivendo, meditando um aspecto que brota do mistério da
Cruz do Senhor. E o fazemos porque sabemos, porque estamos conscientes de que
não se ama aquilo que não se conhece. Precisamos conhecer melhor a Cristo para
amá-lo ainda mais, com mais intensidade e veracidade.
Reportando
aos ensinamentos de Santo Agostinho, explanou que a tantos anos ele nos diz: “
Conhecer para amar e amar para conhecer”. Por isso, gostaria de nesta noite com
os irmãos presentes e aqueles que nos acompanham através das diversas mídias
sociais, graças a nossa Pascom paroquial, gostaria de meditar sobre um aspecto
que brota do Batismo do Senhor que já iniciamos a celebrar. Esse aspecto é a
sua realeza. Com o batismo, Cristo é ungido Rei dos Céus e da Terra. Através
dos séculos, ainda no Antigo Testamento, e até nos tempos atuais quando rei é
coroado, ele é antes ungido. A própria palavra “Cristo” nos remete ao mistério
de sua unção real. Cristo é o filho de Davi, Cristo é o Rei de Israel. Cristo é
Rei porque é Deus. Deus é Deus, rezamos no Credo. Luz da Luz, Deus verdadeiro e
Deus verdadeiro. Ele não é um homem que viveu no passado e que lembramos assim
como lembramos de tantos personagens importantes da história.
A Festa
do Padroeiro não é uma semana da pátria que nos prepara para o 7 de setembro
onde lembramos a nossa independência do rei de Portugal. Festejar a Festa do
Padroeiro é muito mais profundo. É viver algo que se tá no presente, que tem a
ver comigo em primeira pessoa, pois Jesus continua conosco até a consumação dos
séculos como lemos no último capítulo de São Mateus. Um grande pecado de nosso
tempo é pensar que Jesus voltou aos Céus e nos deixou aqui na Terra. Ele está
conosco todos os dias até o fim dos tempos. Está conosco na Eucaristia onde
revela a intensidade de seu nome “Deus conosco”. Jesus é o mesmo de ontem, hoje
e sempre.
No final de sua homilia, desejou que o Senhor do Bonfim nos abençoe e no ajude, hoje e sempre.