“ Jesus pregava a Boa Nova, o Reino anunciando, e curava
toda espécie de doenças entre o povo (Mt 4, 23)”.
Neste primeiro dia do Novenário em honra
e glória ao Senhor do Bonfim, registramos as presenças dos presbíteros: Pe. Jarbas
Gonçalves e Pe. Amaro e Diácono Laerte. Tivemos
como Presidente da Celebração Pe. João Eleutério (Paróquia de Saúde).
Neste dia, tivemos como base de reflexão o Evangelho de Lucas (5,12-16). Inicialmente, em sua homilia, Pe. João saudou Maria Santíssima, a Paroquia do Senhor do Bonfim em que celebra essa tão grande e rica Festa, mas com os olhos contemplados na simplicidade, na certeza de que deus continua a caminhar com todos nós. É um pouco difícil porque celebrar uma festa como esta, na qual sabemos da grandeza que ela tem e vemos esse tempo difícil de coronavírus, da pandemia. Mas, a providência divina nos diz que é para nós estarmos aqui celebrando porque amamos o Senhor na Cruz, o Senhor do Bonfim. Que o Excelso Padroeiro Senhor do Bonfim venha de fato rogar por nós.
Em seguida fez um convite a meditar o
que a própria Liturgia nos propõe. É preciso acalmarmos nossos corações para
penetrar a graça de Deus. Qual a lepra que você traz? Qual a doença que você
traz para apresentar ao Senhor? Questionou Pe. João. Não vamos pensar só na
doença física, mas tantas outras doenças no campo moral, tantos outros no campo
físico.
Deus carrega para si, as nossas
enfermidades, nossas dores, nossas lepras para nos curar na raiz de nosso ser.
Ele é aquele que vem para nos salvar. Vem para nos tirar de nossas misérias.
Infelizmente existem muitas lepras em
nossos dias. Leprosos físicos e leprosos no campo moral. Os leprosos moral são
aqueles que passam por inúmeras necessidades; passam fome, os desempregados, os
corruptos, etc.
Nós precisamos gritar: Senhor me cura,
Senhor estou aqui. Quantas pessoas precisam dar esse grito. Quantas pessoas
precisam se libertar.
No campo físico, onde falta o trabalho,
o medicamento, etc, deve a caridade cristã busca-lo, reerguê-lo como Jesus fez.
Esse é o grande testemunho que o mundo de hoje espera dos cristãos, da igreja.
É o amor do próximo radicado no amor de Deus, conforme as palavras Bento XVI.
Que
Deus nos guarde nesse tempo tão grande! Assim, Pe. João finalizou sua sua fala.
Que assim seja! Amém.