terça-feira, 12 de janeiro de 2021

3ª NOITE DO NOVENÁRIO DA FESTA DO SENHOR DO BONFIM

“João Batista pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias.” (Mc 1, 7)


        Neste terceiro dia de novena em louvor ao excelso padroeiro, contamos com presença do diácono Eduardo César (pregador da noite) juntamente com nosso pároco Pe. Jarbas Gonçalves e seminaristas. O sermão deste domingo foi abrilhantado com a festa do Batismo do Senhor, encerramento o tempo litúrgico do natal e iniciando o tempo comum... 


    Ao discorrer sobre o Bastimo do Senhor o Diácono Eduardo César, reflete: “A festa do nascimento do Senhor mostrar que aquele menino nascido de Maria numa pobre manjedoura, hoje inicia publicamente a sua missão. E esse inicio, se dá de maneira solene, que é a inauguração da missão de Jesus diante do povo de Israel.” E continua, dizendo:  “Por isso, o significado desta festa para nós, cristãos. É o reconhecimento de quê Jesus nascido em Belém. Jesus, reconhecido e adorado pelos pastores. Jesus, que se manifestou na Epifania aos magos do Oriente e hoje batizado por João Batista, é o Filho de Deus, Filho muito amado do Pai.”


    A festa do batismo do Senhor, assim como todos os momentos da vida de Jesus, encontra o seu centro no mistério Pascal de Cristo. Logo, indo a João para receber o batismo (conversão dos pecados), Jesus que não tinha pecados e não precisava receber aquele Batismo, vai para expressar desde então sua solidariedade para com os pecadores. E expressar seu desejo de salvar os pecadores, independente da condição de pecado na qual estejamos.

    Por isso, o Batismo que recebemos é a nossa resposta de fé, nossa adesão ao Reino de Deus, anunciado por Jesus em sua missão publica. O batismo é o nosso sim a justiça e a salvação que derivam do reino de Deus.

    E nestes dias em que celebramos o padroeiro Senhor do Bonfim, nos voltamos precisamente para mistério Pascal de Cristo, contemplando o Crucificado. Ele que como autor da Salvação, por nós deu a vida na cruz, por nós se imolou. Para nos presentear com a vida nova da ressurreição. Por isso, a cada ano que celebremos essa festa, que vai além de um gesto de piedade ou litúrgico, mas deve ter um caráter existencial. Que a cada ano, essa festa se apresente como uma ocasião de renovação da consciência, de que pelo Batismo fomos feitos filhos e filhas amados de Deus. Isto é, nós participamos da filiação divina, da filiação Daquele que sendo filho Unigênito de Deus, assume a nossa condição humana e nos dar o seu espirito para que possamos experimentar a excelente realidade da graça, que nos faz participantes da vida divina ... que nos transfigura a Jesus de tal maneira que o Pai quando olha para nós, ver o seu próprio filho.