Nesta noite, tivemos participação de Dom
Francisco Palhano, Pe. Darlan dos Santos e Pe. Clayton Alves.
Momento de louvor ao Senhor do Bonfim |
No sexto dia do novenário em louvor ao Senhor do Bonfim o Pe. Carlos Eduardo, da Paróquia de Caicó - Diocese de Mossoró-RN, discorreu sobre a necessidade de sofrermos com paciência quanto às fraquezas do próximo.
A dificuldade em lidar com as fragilidades humanas alheias refletem nossa limitação em aceitarmos nossas próprias debilidades. As doenças psicossomáticas são recorrentes na sociedade contemporânea, e por vezes são catalizadas ou gestadas a partir do rancor, do ódio dirigido ao outro.
Dispondo sobre o evangelho de Mateus no qual Jesus ensina que devemos perdoar nosso irmão "700 vezes 7", nosso Mestre sinaliza para a importância da conduta compassiva. Devemos perdoar infinitamente a quem nos ofende.
Vivemos o ano da misericórdia e cada cristão deve estar atento a esta máxima, acolhendo-a efetivamente em seu coração.
A misericórdia divina recrudesce a nossa esperança salvífica a despeito de nossas vulnerabilidades humanas, Ser misericordioso não é apenas compadecer-se da pobreza mas tornar-se às vezes arrimo, sustentáculo do outro irmão quando suas forças perecem estéreis diante da carência física e espiritual.
O Papa Francisco nos conclama a praticarmos as catorze obras de misericórdia, corporais e espirituais, e a refletirmos sobre cada uma. Sofrer com paciência as fraquezas alheias é uma virtude e obra da misericórdia. É partilhar os dissabores vividos pelo próximo auxiliando-o para transpor suas dificuldades. De outra sorte devemos perdoar as ofensas alheias, materializando assim as palavras da oração ensina por Cristo, o Pai Nosso.
A tarefa de perdoar pode ser penosa, embora, sejamos "imagem e semelhança de Deus". E Ele nos dá livre arbítrio para seguirmos ou não os seus preceitos, no entanto, a manutenção da mágoa nos induz a preservarmos um mal que é auto-reflexivo. Prova disso são as doenças físicas de cunho emocional. Ao perdoarmos nos abrimos à felicidade em sua plenitude, daí a relevância de atendermos ao comando do Pai-Nosso. A vida neste muno é fugaz, transitória, e o nosso legado para vida eterna é o testemunho de nossas boas ações. perdão é libertador, e disto também a nossa redenção.
. MADRINHA DO ALTAR FAZ HOMENAGEM
Deodete Maia |
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