domingo, 9 de abril de 2023
CRISTO RESSUSCITOU! ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
CELEBRAÇÃO DA VIGÍLIA PASCAL: UMA NOITE DE LUZ
A Vigília Pascal é a maior e mais solene liturgia da Igreja, porque nela nós celebramos de forma específica, a ressurreição de nosso senhor Jesus Cristo.
A Vigília Pascal foi constituída de sete leituras do Antigo Testamento e duas do Novo Testamento e compreende quatro partes fundamentais: Liturgia da Luz, da Palavra, do Batismo e da Eucaristia.
Na Paróquia do Senhor do Bonfim, às 19h, em frente a Igreja Catedral foi iniciada a Celebração da Luz onde ocorreu a Benção do Fogo e, logo após a incisão do Círio Pascal por Dom Hernaldo Farias que, com grãos, fez uma cruz dizendo: Por suas santas chagas, suas chagas gloriosas, o Cristo Senhor nos proteja e, nos guarde. Amém. Em seguida ascendeu o Círio Pascal.
No Evangelho, Maria Madalena e outra Maria são as primeiras contempladas com a aparição do Ressuscitado e cheias de alegria são, também, as primeiras testemunhas da Ressurreição. Nesta Igreja Santa, fomos imbuídos de grande alegria com alegria da renovação de nosso Batismo retomando o mandato do anjo e de Jesus: "Não tenhais medo". diante desse contexto, sem medo, anunciemos aos irmãos e irmãs que Jesus ressuscitou.
Na sequência tivemos a Liturgia Batismal e a Benção da Água Batismal.
E, por último, com as velas acesas, ocorreu a Renovação das promessas do Batismo.
sábado, 8 de abril de 2023
SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR - JEJUM E ABSTINÊNCIA
"Estamos diante de algo que humanamente
poderia parecer absurdo: um Deus que não só se faz homem, com todas as necessidades
do homem, não só sofre para salvar o homem, carregando sobre si toda a
tragédia da humanidade, mas morre pelo homem”. (Bento XVI)
sexta-feira, 7 de abril de 2023
MISSA DA CEIA DO SENHOR - LAVA PÉS
A origem da prática pode estar nos costumes referentes à hospitalidade das civilizações antigas, especialmente naquelas onde a sandália (um calçado aberto) era o principal tipo de calçado. O anfitrião, ao receber um hóspede, providencia uma vasilha com água e um servo para lavar-lhe os pés. Este costume aparece em diversos pontos do Antigo Testamento (veja, por exemplo, Gênesis 18:4, Gênesis 19:2, Gênesis 24:32, Gênesis 43:24 e I Samuel 25:41, entre outros), e também em outros documentos históricos e religiosos. Um típico anfitrião da região geralmente se curvava, beijava o hóspede e então oferecia a água e o servo para a lavagem dos pés. O costume também valia quando o hóspede usava sapatos como uma forma de cortesia. No trecho em I Samuel aparece pela primeira vez o ato de alguém realizar a lavagem como prova de humildade.
Neste contexto, na Igreja Catedral do Senhor do Bonfim, às 19h, aconteceu a Celebração da Santa Ceia presidida pelo Pe. Airton Siqueira e concelebra pelo Pe. Luiz Tonetto.
Iniciando a homília , Pe. Airton Siqueira saudou Pe. Luiz Tonetto que mesmo diante de sua aposentaria não deixou de exercer o o ministério. Registrou que hoje nos encontramos participando deste grande banquete do Senhor. este banquete que nos ajuda a fazer memória do povo de Deus que viveu preso no Egito e tocado pela graça de Deus conseguiu fazer sua experiência lentamente nos 40 anos de deserto de sua libertação. Trazer a eucaristia a partir deste contexto do antigo testamento é trazer a memória dos nossos descentes, o povo de Israel, que fez uma experiência forte de páscoa quando atravessou e libertou do Egito. Com grande festa e júbilo de alegria escolheram um carneiro macho e o sacrificaram. Um carneiro que não devia ter manchas e nem defeitos. Foi sacrificado para que todas as famílias israelitas pudessem participar deste banquete. Um banquete que ficou na história desse povo. Mas, este banquete ainda não era definitivo. Nem sacrifício eterno. Na caminhada do povo de Deus na busca desta grande terra prometida ainda o Senhor fez chegar sua bondade, providencia o manar. Esse pão descido do céu para saciar juntamente com as cordizes, a vida, caminhada, esperança, a luta deste povo que cansado de tanto percorrer os caminhos de conversão pessoal e ao mesmo tempo conversão como povo de Deus começou a desacreditar no poder de Deus na expressão divina agindo no meio do povo. As manifestações de Deus foram fortes; da água, da libertação, do mar que se abriu até mesmo deste manar que desce abundantemente para saciar a fome deste povo mas, uma fome que se repetia. Eles novamente teriam a necessidade de colocar alimento material para dar continuidade a caminhada .a esta terra onde deveria comer leite e mel. No decorrer de toda caminhada o povo celebrou e fez a sua páscoa. mas, ainda, o sacrifício era passageiro. O sacrifício preparatório dessa grande festa, desta grande ceia que hoje celebramos. O sacrifício eterno O sacrifício preparatório eterno experiência do amor de Deus ofertada para toda caminhada que celebra a cada dia atualizando a páscoa do Senhor a sua verdadeira libertação. Hoje nós participamos juntamente com os discípulos de Jesus neste momento ímpar, singular onde o Senhor se entrega como pão da vida, como vinho da esperança,, vinho da alegria, da aliança definitivamente assumida entre Deus e o seu povo através do novo sacrifício que é o cordeiro de Deus na pessoa de Jesus Cristo. A eucaristia é essa grande expressão de comunhão. nesta mesa todos são convidados a participar. Nesta mesa ninguém pode se sentir estrangeiro. Nesta mesa todos têm o lugar. Jesus sentado a mesa com seus discípulos se coloca igual a eles. Mas, num determinado momento nessa grande ceia ele levanta, tira seu manto, cinge sua cintura com uma toalha, pega uma bacia e uma jarra com água e leva esta água para lavar os pés de seus discípulos. Ele é a força desta eucaristia , deste amor caridade para que todos eles pudessem depois desta ceia fazer memória deste momento singular. E ao mesmo tempo ser eucaristia na vida do povo de Deus. Ele instituiu a eucaristia, instituiu esse banquete de vida que vai sendo atualizado a cada domingo, a cada celebração eucarística nos convidando cada vez mais na busca desta espiritualidade que deve nos ajudar também a sermos oferta, a sermos entrega de nossa vida a cada dia para aqueles que são sedentos do amor de Deus. ele também instituiu também o sacerdócio. Os apóstolos que ali participam com Ele são os primeiros sacerdotes que irão receber de Jesus esta singular benção, graça para levar este pão do amor a este povo, rebanho necessitado também de caridade da força divina que Deus tem para nos oferecer.
Eis um pequeno resumo da homilia.
quinta-feira, 6 de abril de 2023
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA DO CRISMA: "O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM."
Nesta Quarta-feira Santa, a Diocese de Bonfim sob a Presidência do pastor Dom Hernaldo Farias e com os presbíteros, administradores e representantes paroquianos, realizaram a Celebração Eucarística do Crisma que constitui o prelúdio do Tríduo Pascal. Quanta riqueza a homília de nosso pastor! Uma verdadeira catequese!
Na “Missa do Crisma” se abençoam o óleo dos catecúmenos e dos enfermos e se consagra o Santo Crisma, razão pela qual é também chamada “Missa dos santos óleos”. Nesta Celebração, acontece a Renovação das Promessas Sacerdotais por parte dos sacerdotes diante do Bispo.
Momento da Renovação das Promessas
Fizeram-se presentes, também, as irmãs religiosas da Congregação , Amor Santa Teresa, Amor Divino e Sacramentinas.
Pe. João Zacarias comemora 26 anos de ordenação presbiteral
Após as leituras anunciada e proclamada - Leitura do Livro do Apocalípse de São João (1,5-8) e o Evangelho de Lucas ( 4, 16-21) e, em sua rica homília, Dom Hernaldo Farias com a palavra: "O Espírito do Senhor está sobre mim". Esta Eucaristia adquiriu sentido a partir da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II tendo como centro a Teologia de Presbiterado. Por isso mesmo fora denominada Missa do Crisma pela forção do óleo aqui consagrado que leva o nome do próprio Senhor de nossas vidas. Cristo sentido das consagrações dos batizados e batizadas e, em particular, dos que são ordenados para apascentarem o rebanho do Senhor, De fato, Cristo que significa consagrado por meio da unção empresta seu nome ao Santo Crisma. Este óleo é a força que emana do próprio Senhor para a vida da Igreja fazendo frutificar nela os dons que vem de sua entrega salvadora salvificando e agindo no mundo por meio dela não só na, através da liturgia, mas também, por meio de toda sua ação de evangelização de anúncio do Reino de Deus e, em particular, através da caridade. Daí surge, nasce o nome de cristãos. Dessa forma, o óleo do Batismo que abençoaremos nos une a todos os que pela relação esponsal de Cristo e a Igreja nascerão para a vida eclesial por serem mergulhados na morte do Cristo para herdarem a vida eterna nele mesmo. O óleo dos enfermos robustece a vida dos que creem em Cristo devolvendo-lhes as forças necessárias para enfrentarem as dores e angústias da enfermidade enquanto participarão no mistério da Páscoa de Cristo. É o próprio Cristo que tendo recebido o Espírito Santo nas teofanias da encarnação e do batismo, no Jordão, que transforma a igreja em uma Epifania do seu corpo organicamente formado, manifestada através de seus diversos ministérios e serviços carismas no mundo inteiro. Ou seja, a unção todo e qualquer cristão se fundamenta em Cristo por seu mistério pascal , De fato, a Igreja se entende como tal, nesta celebração de hoje, enquanto corpo crismado, corpo de Cristo, conduzida pelo Espírito que a editifica dando-lhe a unidade de mente e corpo com o seu Senhor.
Como Cristo, nós, sua Igreja com os nossos mais diversos ministérios podemos afirmar : O Espírito do Senhor está sobre mim". Sim, na primeira pessoa pois, somos Corpo de Cristo. Este é o sentido maior de nossa Eucaristia também chamada de Missa da Unidade popularmente conhecida. Por isso, presidida pelo Bispo na Igreja catedral; por ser uma missa estacional ela se revela como sinal de unidade da Igreja particular. Unidade do Bispo e seu presbitério num único sacerdócio e ministério do Cristo pois, configurados a ela, somos enviados a santificar , a governar e ensinar conduzindo todos sem perder ninguém àquele que é o sentido de nosso existir, o Cristo consagrado pela unção. De fato, como diz a liturgia de hoje os presbíteros presidem o povo na caridade e restauram o povo com os sacramentos do Cristo. Unidade com os diversos ministérios leigos em nossas comunidades sempre com o fim de fazer chegar a todos a boa nova do reino de Deus. Somos sim , um povo sacerdotal pois, o Senhor nos enviou para dar a boa nova aos humildes, curar os feridos da alma, , pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos, para proclamar o tempo de graça do Senhor , para consolar todos os que choram, para reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa em vez de cinza. O óleo da alegria em vez de aflição. É pois, partir dessa unidade sacramental que formamos a Igreja particular de Bonfim. Ela deve brilhar pela fraternidade que deve reinar entre nós pela obediência ao espírito através dos processos de discernimento de maneira sinodal sempre para o bem da Igreja e da fidelidades do projeto de Deus de salvar a humanidade. Esta Igreja brilhar ainda por ser o constante serviço aos mais necessitados, principalmente aos que hoje passam fome como expressão de nossa comunhão com a Igreja está no Brasil e em obediência ao mandato do Senhor: "Dai-lhes mesmo de comer". Esta nossa unidade será difundida a todas as pessoas de fé quando ao final desta Eucaristia os presbíteros e um representante de suas paróquias receberão os Santos Óleos que abençoaremos e os apresentarão aos seus fies na noite de quinta-feira santa durante a Ceia do Senhor. Que o bom Deus nos guie em nossa história para que neste ano celebramos os 90 anos de existência enquanto igreja particular possamos contar sempre os auxiliares de seu espírito que nos conduz a proclamar Cristo crucificado; escândalo para os judeus e loucura para os pagãos. e que o Senhor nos ajude e nos e nos oriente com seu espírito.
Após a homilia, tivemos a Renovação das Promessas, Bênção dos Santos Óleos e, por fim, tivemos a entrega para que os presbíteros para que os presbíteros levassem para suas paróquias conforme mencionado na homilia.
domingo, 2 de abril de 2023
DOMINGO DE RAMOS: Entrada “solene” de Jesus em Jerusalém
HOSANA
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HOSANA
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HOSANA
HA...
A Liturgia neste Domingo de Ramos nos ensina que o Cristo não nos salvou com uma entrada triunfal, nem por meio de milagres. O Apóstolo Paulo, em sua Carta aos Filipenses, resume o caminho da redenção operada por Jesus com dois verbos: aniquilou-Se e humilhou-Se a Si mesmo.
O Domingo de Ramos nos mostra que Jesus vem como Rei pacífico, Ele é o Príncipe da paz e vem para restaurar Israel e a humanidade inteira (Daniel 9,25) “Ele veio para os que eram seu e os seus não O receberam – Bendito o que vem em nome do Senhor, hosana nas alturas”
E assim, iniciamos a Semana Santa na Paróquia do Senhor do Bonfim. Num dia esplendoroso ensolarado com a leitura do Santo Evangelho e bênçãos de Ramos no adro da Igreja Catedral do Senhor do Bonfim, às 7h, tendo como Presidente da Celebração, Pe. Airton Siqueira que, logo após convidou os fieis para procissão de Ramos e Celebração da Narrativa da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O salmo é um comovente resumo da paixão de Jesus. «Trespassaram as minhas mãos e os meus pés. Cercou-me um bando de malfeitores». O refrão «meu Deus, porque me abandonaste?», segundo versículo, traduz a tristeza e a angústia mortal do nosso Salvador. Não é uma interrogação de desespero, mas a oração do Filho, que por nosso amor se oferece a seu eterno Pai: «Pai nas vossas mãos entrego o meu espírito. Todos os anos ouvimos e nos comove , nos sensibiliza. Um verdadeiro sentimento de dor! "Meu Deus, porque me abandonaste?" Tudo isto para se cumprir o que reza a Sagrada Escritura.
Dando prosseguimento a programação, às 9h30, tivemos mais uma procissão. Dessa vez, com a participação de Dom Hernaldo Farias, nosso pastor diocesano, e Pe. Airton Siqueira, Administrador Paroquia, como mostra foto inicial dessa matéria. Contamos também com a participação de Pe. Luiz Tonetto. A procissão teve início na Igreja da Catedral com destino ao Centro pastoral Nossa Senhora de Lourdes que contou com a participação dos fieis das capelas urbanas.
Chegada do cortejo no Centro Pastoral
... Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me...
Uma abençoada Semana Santa!
sábado, 1 de abril de 2023
VIA-SACRA: UM EXERCÍCIO PREPARATÓRIO PARA A SEMANA SANTA
E eu, Senhor? Ainda agora, passais por mim neste exercício da Via-Sacra. O que faço quando Vós passais por mim?
Mantendo a tradição religiosa católica milenar, nesta última sexta-feira (31/03), puxada pelo Pe. Airton Siqueira, foi realizada a Via-Sacra que culminou o encerramento da Quaresma. O rito é um exercício preparatório para a Semana Santa, cuja programação oficial acontecerá neste Domingo Santo, com as celebrações de Domingo de Ramos na Sede e comunidades que compõe a Paróquia.
A última Via-Sacra de rua, realizada nas comunidades, saiu da Kolping. Registramos grande quantidade de fieis e, teve sua última parada na Praça Nova do Congresso: "XIV Estação - Jesus posto no sepulcro".
Ressaltamos que tivemos Via-Sacra nas comunidades: Alto da maravilha (24/02), Alto do cigano (03/03), Santíssimo Redentor Santos Dumont (10/03), Pera (17/03), Brisas (24/03).
Neste contexto, o que vem a ser a Via-Sacra? A via sacra é um piedoso exercício de pratica de oração que comumente se faz durante a quaresma, às sextas feiras, recordando a paixão de Cristo, meditando o sofrimento de Jesus a partir do tribunal de Pilatos até o monte Calvário. Como nós católicos Apostólicos Romanos, sabemos Este percurso é formado por 14 estações: I Estação - Jesus é condenado à morte. II Estação - Jesus leva a Cruz às costas V.; III Estação - Jesus cai pela primeira vez; IV Estação - Encontro de Jesus com sua Mãe; V Estação - Jesus ajudado pelo Cirineu a levar a Cruz; VI Estação - A Verônica enxuga o rosto de Jesus; VII Estação - Jesus cai pela segunda vez. VIII Estação -Jesus consola as filhas de Jerusalém; IX Estação - Jesus cai pela terceira vez; X Estação - Jesus despojado de suas vestes; XI Estação - Jesus pregado na Cruz; XII Estação - Jesus morre na Cruz; XIII Estação - Jesus descido da Cruz; XIV Estação - Jesus posto no sepulcro. Poderíamos ainda incluir a XV Estação considerando que a vida de Jesus não parou na Cruz pois, Ele ressuscitou, está vivo e reina.
PROGRAMAÇÃO DESTE DOMINGO DE RAMOS:
7H10min - BENÇÃO E PROCISSÃO DE RAMOS, SEGUINDO COM A MISSA NA CATEDRAL.
9H30 - SAÍDA DA PROCISSÃO DA CATEDRAL PARA O DIOCESANO.
10H30 - MISSA DE DOMINGO DE RAMOS NO DIOCESANO, PARA AS CAPELAS URBANAS.
"Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, a Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro."