Nesta quinta-feira (12/01), a Paróquia do Senhor do Bonfim recebe a visita do Pe. Francisco Pereira, da Paróquia de Queimadas. Após as considerações, iniciou sua homilia enfatizando que, hoje, 5ª vez dentro da preparação para a festividade do Senhor do Bonfim, a palavra de Deus por meio da Liturgia nos fala da cura. A cura, sobretudo no Evangelho, de um leproso. Israel foi derrotada e arca de Deus foi capturada. Então diante da grandeza do amor de Deus e de graças de Deus reconhecemo-nos leprosos.
Quantas metas carregamos na caminhada cristã, na nossa vida que, precisamos de fato, tomarmos atitudes como leproso no Evangelho de hoje. Se colocar aos pés de Jesus, e não só se colocar aos pés de jesus mas, reconhecer. E para que o milagre, a cura aconteça na vida de cada um de nós, a primeira coisa que precisamos é o querer.
No Evangelho de hoje, o leproso diz "eu quero ser curado". Então nos coloquemos aos pés do Bom Jesus besta noite de hoje e peçamos também, ao Senhor, a graça da cura e, também de tantas metas que muitas vezes nós cultivamos para nossa vida, na nossa comunidades.
Dentro desta preparação para a Festa do Bom Jesus, temos uma temática além desta Santa Liturgia, E esta temática que vamos refletir. Recordamos que nossa Diocese deu abertura, junto com as demais dioceses do Brasil, ao 3º Ano Vocacional em 20/11/2022 e vai até 26/11/2023. E a Igreja nos convida a refletir sobre estema Tema: Vocação, graça e missão e o lema: "Corações ardentes e pés no caminho" que nos lembra a caminhada dos discípulos de Emaús.
Enquanto a graça de cristo faz o coração do discípulo arder, a missão faz os pés estarem a caminho. É preciso termos presente isso., de de fato nós queremos seguir os passos de Jesus. A graça é incessante, Não para de acontecer a todo instante. O leproso disse hoje no Evangelho "eu quero". Ele, você, nós precisamos querer essa graça. E o caminho...o caminho que se faz caminhando até chegar aos céu.
Entre o coração que arde e escuta a palavra do ressuscitado e os pés se colocam o caminho para anunciar o encontro com Cristo é preciso parar um pouco. Comentou sobre a caminhada dos discípulos com Jesus em Emaús (24:13-35). Prosseguindo, argumentou que hoje, diante da labuta do dia a dia, de ontem e talvez de todo esse dia cansativo, paramos aqui. Tivemos uma parada. É preciso parar um pouco. É preciso sentar-se. E aqui estamos nós sentados. Sentar em torno da mesa sagrada, da mesa do pão, da mesa da eucaristia. Estamos também aqui a partilhar, para viver a comunhão, um gesto fundamental que se faz os nossos olhos a se abrirem. Quando a gente começa a participar da santa missa do início ao fim nossos olhos se abrem.
Todos nós, povo de Deus, cristãos, leigos e leigas, ministros ordenados (as) e consagro(as) somos convidados a assumir a vocação. A vocação de povo de deus. Somos batizados. Nós somos igreja do Senhor. Nós somos um povo de Deus que se coloca a caminho. Se coloca rumo a salvação.
Nós somos continuadores da missão de Cristo e somos chamados à saída. Precisamos sair de si para o serviço do Reino de Deus. Cada um conforme a sua condição, conforme seu dom, conforme o ministério. Todos nós somos convidados a viver na santidade como reposta de Deus faz. Tome posse da graça de deus. Assuma o seu batismo. Seja povo de Deus.
Na parte conclusiva de sua homília, enfatizou que o cristão não pode esquecer duas coisas: o amor e o serviço. Devemos levar a boa nova de Cristo a todos os lugares.
