Glória a Deus
nas alturas!
Celebramos hoje com alegria a
Solenidade de Pentecostes. O Espírito do Senhor desceu sobre nós e nos
congregou na mesma fé e numa só família. O universo todo se renova com a
presença do Espírito criador e unificador, o qual nos leva a respeitar e valorizar
toda a obra de Deus.
Neste tempo de pandemia, na Igreja Catedral,
tivemos a celebração da Solenidade de Pentecostes presidida por Dom Hernaldo
Farias e concelebrada pelos padres Jarbas Gonçalves e Amaro, transmitida pelo
youtobe e pascom.
Neste dia, a Igreja encerra a páscoa,
é o momento em que se apaga Sírio Pascal e o Espírito Santos assume o seu lugar
com sendo a luz do mundo que guia a Igreja para dar o testemunho de Jesus
Cristo.
Cristo glorificado à direita do Pai
continua a cumprir sua promessa, derramando sobre a Igreja o Espírito vivificador, que nos
ensina, nos recorda e e nos faz falar. O
Espírito Santo ensina-nos: é o Mestre interior. Ele orienta-nos pela senda
reta, através das situações da vida. Indica-nos o caminho. Nos primórdios da Igreja,
o cristianismo era conhecido como “o caminho” (cf. At. 9,2), e próprio Jesus é
o Caminho. O Espírito Santo ensina-nos a segui-lo , a caminhar nas suas pegadas.
O Espírito Santo recorda-nos tudo aquilo
que Jesus disse. É a memória viva da Igreja. E, enquanto nos faz recordar,
leva-nos também a compreender as palavras do Senhor.
Ele leva-nos a falar com Deus na oração. A
oração é uma dádiva que nós recebemos gratuitamente; é o diálogo com Ele no
Espírito Santo, que ora nós e nos permite dirigir-nos a Deus chamando-lhe de
Pai, Aba (cf. Rm 8,15, Gl 4,4); e não se trata apenas de” um modo de dizer”,
mas da realidade: nós smos realmente filhos de Deus. “Todos aqueles que são
conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8,14).
Ainda neste dia, finalizamos o mês Mariano. A Virgem Maria, que na Anunciação do Anjo recebeu o
Verbo de Deus no coração e no corpo e trouxe ao mundo a Vida, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de
Deus e do Redentor. Em vista dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo
mais sublime e unida a ele por um vínculo estreito e indissolúvel, é dotada com
a missão sublime e a dignidade de ser a Mãe do Filho de Deus, e por isso filha
predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo. Por esse dom de graça exímia
supera de muito todas as outras criaturas celestes e terrestres. Mas, ao mesmo
tempo, está unida, na estirpe de Adão, com todos os homens a serem salvos. Mais
ainda: é verdadeiramente a mãe dos membros (de
Cristo), porque cooperou pela caridade para que, na Igreja, nascessem os fiéis
que são membros desta Cabeça. Por causa disso, é saudada também como membro supereminente
e de todo singular da Igreja, como seu tipo e modelo excelente na fé e
caridade. E a Igreja Católica, instruída pelo Espírito Santo, honra-a com afeto
de piedade filial como mãe amantíssima” (LG 53).
·
Fontes: Obras Sociais
Redentoristas e Liturgia Diária