DIA DE APRESENTAÇÃO DO SENHOR AO TEMPLO
E PURIFICAÇÃO DE NOSSA SENHORA
42 ANOS DE
ORDENAÇÃO PRESBITERAL DE DOM FRANCISCO CANINDÉ PALHANO
De vela nas
mãos e abençoadas por Dom Francisco Canindé - Bispo Diocesano, nossa Paróquia
relembrou o dia da apresentação do Senhor ao Templo e a Purificação de Nossa
Senhora.
Nesta
ocasião, nossa Diocese de Bonfim também celebrou os 42 anos de ordenação
Sacerdotal do Bispo Dom Francisco Canindé Palhano com Santa Missa em ação de
ação graças pela sua vida e seu ministério.
Missa em que
o mesmo Dom Francisco presidiu, este nos diz que aquele dia da apresentação do
Senhor e purificação de Nossa Senhora era momento de reflexão na Santíssima
Virgem que recebe denominações como: N. Sra. das Candeias, N. Sra. dos
Navegantes, N. Sara da Luz. Pois, Nossa Senhora apesar de ser a própria luz,
ela reflete a luz do Astro Rei que é seu filho Jesus Cristo.
Ainda na sua
preleção Dom Francisco se recorda quando ainda em Rio Grande do Norte recebeu
pelas mãos do seu Bispo o segundo grau da Ordem, lembra ainda que esses 42 anos
foi de inteira dedicação a Igreja fazendo aquilo que o Senhor lhe confiou, seja
qual tenha sido o serviço (citando os diversos locais e funções que já serviu)
ele obedeceu, assim como obedeceu ao chamado para ser Bispo desta Diocese.
Dom
Francisco agradeceu a todos que passaram por sua vida, especialmente a seus
pais. Naquela noite o Revmo. Bispo quis se consagrar inteiramente a Nossa
Senhora e pediu que ela o ajude ser luz para seu rebanho, não por ter luz
própria, mas por receber a luz de Cristo.
“Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, conservai os vossos sacerdotes sob
a proteção do Vosso Coração Amabilíssimo, onde nada de mal lhes possa suceder.
Conservai puros e desapegados dos bens da terra os seus corações, que foram
selados com o caráter sublime do Vosso Glorioso Sacerdócio. Fazei-nos crer no
seu amor e fidelidade para Convosco e preservai-os do contágio do mundo.
Dai-lhes também, juntamente com o poder que têm de transubstanciar o pão e o vinho
em Vosso Corpo e Sangue, o poder de transformar os corações dos homens.
Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos e concedei-lhes um dia a coroa
da vida eterna”.
Santa Terezinha
O que é apresentação do senhor ao templo E a purificação de
Nossa Senhora?
A Igreja
nos revela com clareza o sentido profundo da Apresentação de Jesus no Templo de
Jerusalém, algo que era previsto para todo primogênito do sexo masculino. O
menino era consagrado a Deus, mas para leva-lo de volta para casa os pais
deviam deixar como que um “resgate”, um boi, uma ovelha ou um casal de pombos
para os pobres. Os pais de Jesus pagaram também esse resgate, mas sabiam que
era só por um pouco de tempo, pois esse Menino seria o Messias de Deus, o
enviado para salvar a humanidade. Ele só voltaria ao mundo para salvar o mundo.
A apresentação de Jesus no
Templo mostra-o como o Primogênito pertencente ao Senhor. Com Simeão e Ana, é
toda a espera de Israel que vem ao encontro de seu Salvador. Jesus é
reconhecido como o Messias tão esperado, “Luz das nações” e “Glória de Israel”, mas também “sinal
de contradição”. A espada de dor predita a Maria anuncia esta outra
oblação, perfeita e única, da Cruz, que dará a salvação que Deus “preparou
diante de todos os povos”. (§ 529)
Vemos ai o destino messiânico de
Jesus. “Quando se cumpriu o tempo da sua purificação,
segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para O apresentarem ao Senhor,
conforme está escrito na lei de Deus: Todo o primogênito varão será consagrado
ao Senhor e para oferecerem em sacrifício, como se diz na lei do Senhor, um par
de rolas ou duas pombinhas” (Lc.
2, 22-24).
Maria e José obedecem a vontade
de Deus, de maneira simples e oculta. Na Casa do Senhor, o Filho de Deus
humanado é consagrado a Seu Pai. Ele é o verdadeiro Cordeiro, que vai “tirar
o pecado do mundo” (Jo
1,29).
Neste dia fazia-se também a “purificação” da mãe, após o parto, prescrita pela
lei. Não se tratava de purificar a consciência de Nossa Senhora, Virgem
Imaculada, de alguma mancha de pecado, mas somente de readquirir a pureza
ritual. Segundo as ideias do tempo, a mulher era atingida pelo simples fato do
parto, sem que houvesse alguma culpa.
No Templo José e Maria
encontram-se com Simeão, “homem justo piedoso, que esperava a
consolação de Israel” (Lc.
2, 25). “O Espírito Santo estava nele” e “tinha-lhe revelado que não morreria antes de
ter visto o Messias do Senhor” (2,
26). Simeão, “impelido pelo Espírito” (Lc. 2, 27), tomando o Menino nos
braços, bendiz a Deus: “Agora, Senhor, podes deixar o Teu servo
partir em paz, segundo a Tua palavra” (Lc. 2, 29).
Fonte: http://cleofas.com.br/
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