terça-feira, 25 de outubro de 2016

SOLENIDADE EM HOMENAGEM A SÃO JOÃO PAULO II


SOLENIDADE EM HOMENAGEM A 
SÃO JOÃO PAULO II



Desde o dia 25 de agosto de 2015 que a Pastoral dos Coroinhas instituíram São João Paulo II como patrono dos Coroinhas e carregam o lema: Servos por amor.
E foi neste amor que os Coroinhas da Paróquia do Senhor do Bonfim comemoraram no dia 23 de outubro de 2016 a festa litúrgica do Santo Pontífice João Paulo II que oficialmente comemora-se no dia 22 de outubro.
Com uma linda procissão marcada pela presença de jovens, a imagem de São João Paulo Segundo foi carregada pelas Policiais Militares de Sr. Do Bonfim. E esta foi encerrada ao grito de “Essa é a juventude do Papa” entoado pelos jovens da Paróquia.








A Santa Missa foi presidida por Padre Clayton Alves que presenteou a todos com uma belíssima homília. Em sua prelecção, Pe. Clayton se dirigiu aos Coroinhas agradecendo e motivando-os, e citou Dostoievski¹ dizendo: “A beleza salvará o mundo” e acrescentou ainda parafraseando São João Paulo II na sua carta encíclica de 1999  endereçada aos Artistas, carta essa em que fala da beleza como entusiasmo para seguir e a citou por considerar o coroinha “Um artista que está aprendendo a celebrar” e que seu serviço e doação sejam belos. 


Ainda nas sabias palavras Pe. Clayton reforçou a importância do serviço do coroinha para o bom andamento da Santa Missa e pediu que esses vivessem com base em três pilares: Decoro, Piedade e Devoção.
Foi dentro deste contexto que a Pastoral dos Coroinhas realizou uma belíssima festa em louvor ao seu Patrono. 

1 - Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski – ocasionalmente grafado como Dostoievsky – foi um escritor, filósofo e jornalista russo, considerado um dos maiores romancistas da história e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos.

HISTÓRIA DE SÃO JOÃO PAULO II

São João Paulo II nasceu no dia 18 de Maio de 1920, em Wadowice, na Polônia. Foi batizado com o nome de Karol Wojtyła.
Em Outubro de 1942, entrou no seminário de Cracóvia clandestinamente, por causa da invasão comunista em seu país, e a 1º de Novembro de 1946, foi ordenado sacerdote. Em 4 de Julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo auxiliar de Cracóvia. Tendo em vista sua espiritualidade marcadamente mariana, Karol escolheu como lema episcopal a conhecida expressão Totus tuus, de São Luís Maria Grignion de Montfort, grande apóstolo da Virgem Maria. A ordenação episcopal de Wojtyla foi em 28 de Setembro do mesmo ano. No dia 13 de Janeiro de 1964, foi eleito Arcebispo de Cracóvia. Em 26 de Junho de 1967, foi criado Cardeal por Paulo VI. Na tarde de 16 de Outubro de 1978, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa.
A espiritualidade mariana do grande São João Paulo II o levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de pontificado, um dos mais longos da história da Igreja. Olhando para a vida de João Paulo II, este santo dos nossos dias, podemos aprender a espiritualidade que o fez de um dos Papas mais extraordinários de todos os tempos e que o elevou rapidamente à glória dos altares.
Ainda seminarista, um livro clássico de espiritualidade mariana o ajudou a tirar as dúvidas que tinha em relação a devoção a Nossa Senhora e a centralidade de Jesus Cristo na vida e na espiritualidade católica.

A obra que marcou profundamente a vida e consequentemente a espiritualidade de Karol Wojtyla foi o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort. Falando às Famílias Monfortinas, o Papa João Paulo II disse que o Tratado é um “texto clássico da espiritualidade mariana”, que teve singular importância em seu pensamento e em sua vida. Segundo o Santo Padre, o Tratado é uma “obra de eficiência extraordinária para a difusão da ‘verdadeira devoção’ à Virgem Santíssima”. São João Paulo II experimentou e testemunhou essa eficácia do Tratado em sua própria vida:
“Eu próprio, nos anos da minha juventude, tirei grandes benefícios da leitura deste livro, no qual “encontrei a resposta às minhas perplexidades” devidas ao receio que o culto a Maria, “dilatando-se excessivamente, acabasse por comprometer a supremacia do culto devido a Cristo”3. Sob a orientação sábia de São Luís Maria compreendi que, quando se vive o mistério de Maria em Cristo, esse risco não subsiste. O pensamento mariológico do Santo, de fato, “está radicado no Mistério trinitário e na verdade da Encarnação do Verbo de Deus”.
São João Paulo II, rogai por nós!