O último dia da novena devotada ao Senhor do Bonfim, dia 16/01/2016, foi marcado novamente pela ilustre presença do Reverendíssimo Bispo, Dom Francisco Canindé Palhano. Participaram, ainda, Pe. Darlan dos Santos, Pe. Clayton Alves. Merece destaque ainda a presença da madrinha do altar Dirce Mariana da Silva.
O Pregador da noite, Pe. Carlos Antônio Barbosa de Araújo Júnior, da Arquidiocese de Passo Fundo- RS dispôs sobre o tema: " Corrigir os que erram", com arrimo no evangelho de Mateus 18: 15-18.
À época em que se fez homem , Jesus sempre acolheu com complacência os sofredores e pecadores. Nesta toada nos deixou como legado as salutares obras de misericórdia, dentre as quais a correção dos que erram. Ao contemplarmos o Cristo crucificado em nome da remissão de nossos pecados emerge cristalina em nós a certeza de Seu infinito e sublime Amor. A passagem supracitada do evangelho faz apologia à necessidade de corrigirmos e perdoarmos o irmão que incorre em erro/ pecado.
Que o Excelso Senhor do Bonfim reaviva o dom de Deus em nós, e nos suscita à oração e conversão. Imbuídos do Santo Espírito que jorra em nossa Igreja vivemos de forma mais vivida a Misericórdia. Estamos, aliás, em um ano temático que sobretudo impõe a atitude fundamental daqueles que desejam efetivamente imitar Jesus. Malgrado sejamos imperfeitos Ele morreu para salvaguardar a nossa redenção, e nos elegeu como seus filhos amados. A Misericórdia se apresenta como Sua mais autêntica face. É justamente em socorro dos doentes, pecadores e necessitados de cura que Ele veio à Terra.
O Evangelho reflete o agir de Jesus que, em última análise, espelha a doutrina do Amor. Ao corrigir os que erram estamos subjugados ao compromisso ou incumbência de sermos co-responsáveis uns pelos outros. Diante do império dos valores egoísticos vigentes nos inclinamos à omissão ou ao julgamento leviano da conduta alheia. Apontamos o "cisco nos olhos dos outros" ao passo que nos esquecemos de remover primeiro a "trave" que cega nosso discernimento/ melhor juizo. Não nos cabe o condão de julgar nossos semelhantes mas ampará-los em suas fraquezas. Apartemo-nos do mau exemplo de Pilatos que "lava as mãos" enquanto Jesus nos ensina, ao revés, ao não desistimos de ninguém.
Devemos cultivar a paciência e a criatividade para irmos ao encontro daqueles que sucumbem ao pecado. A Sagrada Escritura, nesta mesma perspectiva, também ilustra a parábola do credor inclemente. Apesar de ter sido benefício com o perdão de seu antigo débito , não reproduz este mesmo ato de misericórdia em face de seu devedor. Desnuda, então, o seu amor deveras frágil aos preceitos cristãos porque "aquele que muito se ama , muito se perdoa".
No episódio da pecadora perdoada Jesus demonstra que nenhum homem é impassível de erros. Por isso não podemos nos arvorar à condição de juízes sendo que nenhum de nos poderá ser reputado irrepreensível diante de Deus. Jesus não nos condena,mas, devemos acolher Seu chamado para caminharmos com retidão, imitando-o em tudo. Que o Senhor do Bonfim nos ensine a materializar a Misericórdia, e sejamos cada vez mais dignos de acolher e amparar os que mais precisam de nós. Texto: Ana Carolina Belitardo- Pascom
MADRINHA DO ALTAR FAZ HOMENAGEM AO PREGADOR
À ESQUERDA: MADRINHA DO ALTAR |
GALERIA DE FOTOS: ESPAÇO CULTURAL
SHOW CATÓLICO: SANDRO MENEZES - CIDADE DE NATAL |
DOM FRANCISCO E REPRESENTANTES PAROQUIAIS |
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR DO BONFIM: AQUI FICA MARCADO A HOMENAGEM DA PASCOM. LEMBRANÇAS DOS MOMENTOS INESQUECÍVEIS
PRÓXIMO ANO TEM MAIS!