"Vós ainda não resistes até o sangue de vossa luta contra o pecado" (Hb 12,4)
Neste versículo o apóstolo São Paulo adverte a comunidade para a luta contra o pecado. Não se trata de um conselho, mas de uma exortação que deve nos fazer pensar no que serria "resistir" até o sangue", pricipalmente nos dias de hoje em que o conceito de pecado é relativizado e tendemos a criar uma noção independente da igreja e de acordo com nossas conveniências. Seria "resistir até o sangue" de repente aceitar os defeitos daquele irmão mais difícil de lidar, o chefe que nos persegue ou as dificudades do dia-a-dia sem murmurar? Sim, muitas são as ocasiões que surgem para nos afastar da graça, pivando-nos da comunhão com Deus e nos tornando incapazes da vida eterna, porque somos realmente limitados. No entanto, não podemos esquecer que o Cristo Jesus nos deixou por herança um Consolador, Sua palavra e a Santa Eucaristia. Só com este valioso auxílio conseguiremos resistir até o limite de nossas forças, até o sangue, na luta contra o pecado. Saiba mais sobre a miséricórdia e o pecado, a definição do pecado, sua diverdidade, gravidade e consequências lendo o catecismo da Igreja, artigo 8, afinal, estamos vivendo o ano da Fé! Se você ainda não possui, adquira na Secretaria da Paróquia.
CONFISSÃO COMO PRINCÍPIO DE BOAS OBRAS
Logo após a quarta-feira de cinzas vivemos um tempo especial na Igreja, a Quaresma. Tempo propício à conversão, à mudança de vida e ao aprofundamento na intimidade com Cristo Jesus, nosso salvador. Entretanto, é preciso que nos despojemos de nós mesmos, de nossas falsas mentalidades e nos revistamos da couraça da humildade, e o primeiro passo consiste em nos conhecermos pecadores e fracos.
Muitos questionam o fato de confessar suas faltas a outro homem tão pecador como nós, o sacerdote. De fato, se olharmos para a fraqueza do ser humano jamais compreenderemos o porquè de Jesus, ao aparecer aos discípulos, dizer-lhes: "Recebei o Espírito Santo. Aquele a quem perdoastes os pecados, ser-lhes-ão perdoados: áquele a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos".
Com efeito, ao nos declinarmos arrependidos diante de um sacerdote aderimos a fé que professamos na Igreja Católica como espetáculo e difusora dos dons espirituais a exercitarmos a humildae, recolhendo, assim, os frutos da paz e da tranquilidade de consciência, que sempre vêm acompanhados de uma intensa consolação e força espiritual. Segundo o Catecismo da Igreja, a confissão dos pecados, mesmo do ponto de vista simplesmente humano, nos liberta e facilita nossa reconciliação, não apenas com Deus, mas também com os outros, pois nos ajuda a formar a consciência, a lutar contra nossas más tendências, a deixar-nos curar. A partir de então somos levados a sermos misericordiosos como o Cristo
Nesta Quaresma você é convidado á reconciliação. Procure um sacerdote e não deixe a graça passar.
Fonte: Jornal da Comunidade / ParóquiaN. Sra. do Resgate / salvador
